ॐ नमः शिवाय ॐ नमः शिवाय Om namah Shivaya Om namah Shivaya
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13 de dezembro de 2007

Kumbh Mela - 2007





Kumbh Mela (India) kumbhmelafilm.com

Shiva e Parvati - o Casal Cósmico

Shiva e Parvati - o Casal Cósmico

Na filosofia hindu, como em quase todas as grandes tradições filosófico-religiosas, o Deus Uno Imanente desdobra-se numa trindade: a Trimûrti. No período pré-védico encontramos uma primeira trindade - Nara, Nârî e Virâj - que é oculta ou não manifestada, uma abstracção pura.

Procedendo desta, encontramos outra trindade – Agni, Vâyu e Sûrya - que é activa e é revelada como resultado da criação. A Trimûrti , que compreende Brahmâ, “o Criador”, Vishnu, “o Conservador”, e Shiva, “o Destruidor e Regenerador”, pertence a um período posterior, sendo uma adaptação das duas primeiras, cristalizada na forma de dogmas humanos. Estes três Deuses encarnam três forças fundamentais, designadas como os gunas: Rajas, Sattva, Tamas. “Sattva é o guna - a qualidade - de Vishnu, a força de coesão interna, a luz da consciência. Tamas é o guna de Shiva, a força de dispersão, de desintegração, a obscuridade da qual o Universo jorra e na qual se funde. Sattva e Tamas permaneceriam para sempre na sua inércia respectiva, se Rajas, a força dinâmica, não surgisse da tensão criada entre eles, a fim de desencadear o processo activo da criação, a obra de Brahmâ. Sem a energia Rajas, não haveria senão o estado de sono profundo, de sono sem sonhos, no qual Shiva permanece, imerso na existência pura” .

Na mitologia hindu, Shiva, cujo nome significa “o Benéfico”, ocupa um lugar de destaque, assumindo-se como um Deus de primeira ordem. Está associado às qualidades de Vontade e de Poder, ao 1º Aspecto (1º Logos); encontra-se na origem da criação, quando tudo é ainda germe invisível, e está igualmente no termo da desintegração, quando tudo regressa ao Não-Manifestado.

Shiva e a sua consorte, Parvati, representam a dualidade do Universo Manifestado: Espírito e Matéria, Purusha e Prakriti . A tradição conta que:

O Cosmos girava à volta do Monte Mandara e no seu pico encontrava-se Shiva, em serena meditação, desligado do mundo, transcendendo samsara .

Brahmâ, o Deus Criador, dirigiu-se a Vishnu, o Salvador Cósmico, e perguntou: “Se todas as criaturas sobre a terra renunciarem ao mundo, como Shiva, o Universo cessará de existir. O que poderá ser feito para o evitar?”

Vishnu respondeu: “Temos de lhe arranjar uma mulher que o traga de volta ao mundo. Para que a sociedade sobreviva, mokska - a libertação espiritual, deverá ser complementada com o cumprimento do dharma, o dever material. A senda da renúncia, o yoga, deverá ser balançado como envolvimento na existência, bhoga. Juntos, Shiva e a sua consorte, irão gerar o caminho-do-meio, aquele entre a participação e a renúncia.” Brahmâ concordou.

De repente, o antagonismo entre Brahmâ e Shiva tornou-se claro para os deuses - Brahmâ era rajásico, activo e energético, ao passo que Shiva era tamásico, “passivo” e “inerte”. O que Brahmâ criava, Shiva destruía; o que Shiva destruía, Brahmâ recriava. Ambos justificavam a existência um do outro. Entre Shiva e Brahmâ encontrava-se Vishnu – totalmente sáttvico, tentando constantemente criar um balanço entre o Criador e o Destruidor.

“Mas onde iremos encontrar uma mulher que se equipare a Shiva em espírito e força?!”, exclamou Brahmâ.

“Eu já encontrei uma - a própria Deusa-Mãe”, respondeu Vishnu.

“Sim, sim. Quem melhor do que ela, a personificação de prakriti?! Mas irá ela aceitar?”

“Ela já aceitou… olha, já encarnou como Sati, a filha mais nova de Daksha.”

“Como posso eu casar com ela se eu renunciei ao mundo?!”, gritou Shiva quando Vishnu fez a sugestão. Mas ele não foi capaz de ignorar a intensidade do amor de Sati.

“Porque queres tu casar comigo?”, perguntou Shiva a Sati.
“Porque eu estou incompleta sem ti e tu estás incompleto sem mim.”
“Mas eu não tenho nada para te oferecer.”
“Eu não peço nada a não ser tu.”

A determinação de Sati impressionou Shiva, que a aceitou como sua consorte. Brahmâ e Vishnu rejubilaram.

Daksha, o pai de Sati, o guardião da civilização, não gostava de Shiva, pois este era um eremita que não vivia de acordo com as leis da civilização. Um dia, Daksha tomou a iniciativa de realizar um prodigioso sacrifício, para o qual seria convidada toda a criação, excepto Shiva e Sati. Apesar de Shiva ter tentado demover Sati, esta foi na mesma até casa do pai. Quando lá chegou, junto do fogo sagrado estavam sábios, deuses, deusas, mas ninguém se levantou para a cumprimentar; até o seu pai não se mostrou particularmente feliz por vê-la. De repente, tudo se tornou claro: Sati apercebeu-se que o sacrifício era um elaborado ritual com o objectivo de denegrir o seu Senhor. A humilhação foi tão grande que a morte pareceu a melhor alternativa. A notícia da morte de Sati deixou Shiva destroçado e, então, veio a dor. O Deus experenciou a angústia da separação e da solidão e isolou-se nas cavernas geladas dos Himalaias.

A Deusa-Mãe, encarnação de toda a matéria, nunca é estável, está constantemente num estado de fluxo. A sua morte foi apenas uma transformação. Sati iria retornar noutra forma. Os Deuses sabiam-no e Shiva também…

Nos Himalaias havia um rei chamado Hivamam, casado com a rainha Mena, que tinha uma belíssima filha chamada Parvati ou Uma, filha das montanhas. Parvati era Sati reencarnada, e estava decidida a reconquistar o seu amado. E assim foi… Perante o fogo sagrado, Shiva e Parvati procederam ao ritual que os consagrou marido e mulher e os tornou nas duas partes do Todo. Os dois completavam-se perfeitamente, existindo entre eles uma perfeita harmonia. Parvati era a pupila perfeita e Shiva o professor perfeito. Através das sagradas conversas entre eles, foram revelados os segredos dos Vedas, o esplendor dos Shastras (5), e o mundo foi enriquecido. O Cosmos rejubilou.

Com Parvati ao seu lado, Shiva fez uma declaração ao mundo:

“Que se saiba, nenhuma adoração ou sacrifício será aceite pelos deuses enquanto um homem não tiver a esposa ao seu lado. Aquele que se afasta das alegrias e das tristezas da vida, em vez de lidar com elas, é um tolo, pois está a fugir da Verdade. Aquele que é obcecado pelos prazeres e pelas dores da vida, incapaz de avistar a serenidade por detrás dela, é um tolo, pois ele também está fugindo da Verdade.”

Ambos disseram:

“A Verdade encontra-se na harmonia entre o espírito e a matéria, entre o corpo, a mente e alma, entre o individual e o social, entre a sociedade e a natureza, entre Purusha e Prakriti.”

Ana Isabel Neves

Shiva Shiva Shiva Shiva ,Lord Shiva





Lord Shiva


Shiva Pooja




3 de dezembro de 2007

Vana Maharaja, Siva Significa Mangala

Vana Maharaja, Siva Significa Mangala

Aula de 18/12/2003 - Academia Shiva Shankara
Ao entrar nesse prédio, presenciei a cultura védica muito bela uma pintura do Senhor Siva! Na India nós encontramos a pintura do Senhor Siva em vários lugares. Siva significa auspicioso. Mas na verdade, toda a auspiciosidade de Siva vem de Krsna. Krsna é a Suprema Personalidade de Deus, a Verdade Absoluta. Siva traz a sua auspiciosidade através de Krsna e a distribui pelo mundo material. Mas, que auspiciosidade é essa? Essa auspiciosidade refere-se ao fato de que o Senhor Siva está sempre cantando os Santos Nomes. Siva está sempre dançando, meditando e cantando o nome do Senhor com as suas cinco bocas. Os Santos Nomes são o que há de mais auspicioso. Dessa forma, o Senhor Siva sempre canta os Santos Nomes ficando, desta forma, completamente absorto. Ele não aceita nada material, ele não aceita guirlanda de flores. Mas por que ele não aceita guirlanda de flores? Porque ele acha que esse tipo de guirlanda deve ser oferecida para Krsna. Siva usa guirlanda de cobras e coloca cinzas no seu pescoço. Quando abandonamos o corpo, ele vai para o cemitério e depois as cinzas do nosso corpo vão para o corpo do Senhor Siva. Ele também usa guirlanda de caveiras onde os ossos descansam.

Siva também não constrói nenhum templo, pois ele é completamente renunciado. O templo é para Krsna. Krsna fica sentado no templo. Ele nos ensina a fazer sadhana e bhajan para Krsna. Siva é muito generoso. Ele casou-se com Parvati Devi. Parvati sentada em seu colo, disse : "Você se casou comigo mas até agora não construiu nenhuma casa e nenhum templo". Siva respondeu : "Eu não tenho tempo para construir nada pois estou sempre absorto em cantar os Santos Nomes". Mesmo assim Parvati insistia, pois queria um casa. Então Siva fez uma casa de gelo. Com a chegada do verão, a casa derreteu. Parvati disse que caso ele não fizesse alguma coisa, ela tomaria as devidas providências. Assim, Parvati pediu a uma pessoa muito rica que lhe construísse um belo palácio.

Parvarti disse : " Venha Siva , vamos entrar na nossa casa nova " .

Quando você entra em uma casa pela primeira vez, você deve fazer uma cerimônia de fogo.

Siva perguntou a Parvati :" Quem fará a cerimônia de fogo? " Então, Siva lembrou-se do seu discípulo Ravana que aceitou o pedido e realizou uma longa cerimônia de um mês. Depois da cerimônia Parvati disse : "Venha Siva , vamos entrar na nossa casa nova" .

Siva alertou a Parvati que seria necessário dar uma doação a Ravana pela cerimônia realizada. Porém, Siva não tinha conta bancária e muito menos cartão de crédito e Siva estava pensando como que ele poderia dar essa doação. Siva disse a Ravana : " Não tenho nada para lhe dar! Portanto, fique com esse palácio".

Siva esta sempre absorto nos passatempos de Radha-Krsna.

Um dia um demônio chamado Brikasura executou muitas austeridades para Siva. Ele fazia sacrifícios de fogo: Om namah Sivaya; mas Siva não aparecia. Quando Brikasura decidiu cortar sua cabeça e oferecê- la a Siva , ele apareceu. Siva disse : "Eu estou satisfeito. Darei a você o que quiser". Naquele momento, a cabeça de Brikasura voltou a seu pescoço, então Brikasura pediu uma benção. Ele queria ter poderes que ao tocar com suas mãos a cabeça e qualquer pesssoa ela se transformasse em cinzas; e Siva lhe concedeu essa benção. Brikasura quis fazer um teste, ele queria colocar sua mão na cabeça de Siva. Assim, correu na direção de Siva que fugiu rapidamente para para Visnuloka e pediu refúgio em Visnu.

Visnu disse : "Como é que você concede esse tipo de misericórdia a um demônio? ". Siva respondeu: "Eu sei que não deveria fazer isso Mas você é meu mestre e peço-Lhe que me proteja ". Visnu respondeu : " Não se preocupe. Fique aqui e descanse".

Visnu com o Seu poder místico se transformou em um belo brahmacari e foi até uma estrada onde havia um belo lago e ficou a espera de Brikasura. Brikasura ao ver o brahmacari perguntou : " Você viu Siva? ". O brahmacari perguntou : "O que está acontecendo? ". Brikasura responde : "O Senhor Siva me concedeu uma benção através da qual eu poderia transformar qualquer pesssoa em cinzas assim que eu tocasse sua cabeça com minhas mãos. O brahmacari falou: " Você é um tolo! Como pode acreditar na benção de Siva? Ele é louco. Ele fica em cemitérios e tem o corpo coberto de cinzas. Ele pessoalmente me deu esta benção milhares de vezes mas nunca aconteceu nada. Veja só, (o brahmacari coloca as mãos em sua própria cabeça) eu coloco as mãos na minha cabeça mas nada acontece. Tenha fé em mim, coloque a mão na sua cabeça e você constatará que nada acontecerá". Brikasura refletiu nas razões que o levaram a correr atrás de Siva. Resolveu testar em si mesmo pousando a mão sobre sua cabeça e, imediatemente, Brikasura virou pó (cinzas).

Essa história é relatada no Srimad Bhagavatam por Sukadeva Gosvami cujo significado gira em torno da rendição do Senhor Siva aos pés de lótus do Senhor Visnu.

(Vana Maharaja aponta para um quadro de Siva Nataraja) Em todo o sul da India podemos encontrar este humor de Siva na forma de um dançarino. Como surgiu essa forma? Nos planetas celestiais os semideuses e semideusas discutiam sobre o melhor dançarino. Os semideuses diziam : "Nós cantamos e dançamos muito bem." As semideusas diziam: "Nós cantamos e dançamos muito belamente". Com isso, fez-se necessário um júri para julgar quem seria o vencedor ou vencedora. Decidiram chamar Brahma e Narada. Todos estavam reunidos em um belo lugar. Os dois jurados falaram : "Vocês devem escolher os representantes dos semideuses e outro para as semideusas." As semideusas disseram : "Parvati é uma bela dançarina, então ela será nossa representante." Os semideuses escolheram Siva como seu representante. As semideusas se apresentaram primeiro e então, Parvati começa a sua apresentação entoando uma bela canção. Sua doce voz atraiu a todos que lhe saudaram com muitas palmas. Siva é um belo cantor entretanto, quando um homem e mulher cantam, todos glorificam a mulher e os semideuses ficaram muito tristes.

Agora chegara a vez da dança.

Quando Parvati começou a dançar todos ficaram atraídos com sua dança. Siva disse : Olhem ela dançando!" E pensou: Parvati já havia ganho no canto, e assim, temia perder na dança também. Siva pensando em Visnu mais uma vez falou : "Visnu por favor me proteja. Se eu perder essa competição Parvati pode me expulsar de casa. Oh Visnu! Eu preciso vencer essa disputa". Visnu disse: "Não se preocupe, faça a dança dança da destruição". Siva começou a dançar da forma como Visnu o intruiu fazendo com que todas as roupas voassem. Siva continuou dançando nu fazendo com que todos os universos começassem a balançar. Os semideuses temeram a destruição, mas Siva continuava absorto em sua dança, então os jurados e todos os semideuses disseram: "Pare Siva! Você já venceu".

Tudo o que o senhor Siva tem vem da misericórdia do senhor Visnu.

Eu glorifico Siva, ele é muito misericordioso. Ele é o guru de todos os Vaisnavas. Existem vários Vaisnavas mas o Vaisnava supremo é o Senhor Siva. Entretanto, Siva não é a Suprema Personalidade de Deus.

Cantando eu ofereço o meu coração a Siva.

Mas erroneamente, as pessoas depois cantam dizendo que são Siva. Parvati, a esposa de Siva, (na forma de Kali) fica irada e corta a cabeça dessas pessoas. Em primeiro lugar eles oferecem homenagens a meu marido e depois dizem: "Eu sou Siva". Eles viraram meu marido? Como isso é possível? Acho que eles estão querendo se divertir comigo? - diz Parvati.
Parvati (na forma de Kali) pega uma espada, corta a cabeça deles e faz um guirlanda com elas. Então, nunca cantem : "Eu sou Siva".

Há uma pintura de Parvati (Kali) onde ela bebe sangue. As almas nunca podem se tornar Siva pois elas são servas de Krsna. Esta é a conclusão de todas as escrituras. Todas as entidades são partes e parcelas de Krsna. Nunca tentem se tornar Siva. Quem disser: Eu sou Siva ", Parvati corta a cabeça.

Siva é meu Guru. Ele é um Vaisnava.

Sempre pense que Siva é seu Guru e sirva ao casal divino Radha Krsna.

Qual é o significado de OM. OM tem 3 letras. A primeira é a letra A que representa Krsna, a letra U representa sua potência interna, Srimati Radharani, e a letra M representa todas as almas.

Isso significa que todas as entidades vivas têm o dever de servir ao casal divino Radha & Krsna sob a guia do mestre espiritual Sivaji. No entanto, se você quiser se tornar Siva, Parvati (na sua forma de Kali) cortará sua cabeça. Nunca pense que você vai se tornar Siva.

Siva significa Mangala , Auspiciosidade. Verdade é auspiciosidade e auspiciosidade significa verdade. Ele está sempre cantando os Santos Nomes que são o que há de mais auspicioso. A palavra sankhya significa misturado. Na verdade Siva não é jiva tattva , nem isvara tattva e nem maya tattva.

Krsna tem 64 qualidades Ramacandra tem 62,5 qualidades Visnu tem 60 qualidades Siva tem 55 qualidades Semideuses têm 50 qualidades completas As Jivas ou Entidades Vivas têm 50 qualidades diminutas

A verdade do Senhor Siva é um pouco da verdade da alma, do Senhor e do mundo material. Daí o significado misturado. Mas ele nos dá auspiciosidade porque ele canta os Santos Nomes.

Ele ficará muito feliz se todos dançarem. Eu danço e meus devotos dançam.Vamos deixar a vergonha de lado e dançar que também é uma forma de Bhakti. Se você dança na frente do Senhor Visnu ou de Krsna… Rasa, parece que faltou algo?????

No Brasil há muitos lugares onde as pessoas dançam a noite toda. Mas trata-se de gratificação dos sentidos. No entanto, se você dança na frente do Senhor Krsna ou na frente do Senhor Siva Eles ficarão muito felizes com isso, vocês irão obter serviço devocional. Então cantem os Santos Nomes, pois esse som vai até o mundo espiritual gerando felicidade a todos. Esta vibração transcendental vai a todos os lugares e destrói tudo que é inauspicioso.

(Enviada por Rasa Bihari para o grupo Hari-katha de Tridandisvami Bhaktivedanta Narayana Maharaja

Shiva está além das emoções

LUA CRESCENTE

A lua, que muda de fase constantemente, representa a ciclicidade da natureza e a renovação contínua a qual todos estamos sujeitos. Ela também representa as emoções e nossos humores que são regidos por esse astro. Usar um crescente nos cabelos simboliza que Shiva está além das emoções. Ele não é mais manipulado por seus humores como são os humanos, ele está acima das variações e mudanças, ou melhor, ele não se importa com as mudanças pois sabe que elas fazem parte do mundo manifesto. Os mestres que se iluminaram afirmam que as transformações pelas quais passamos durante a vida (nascimento e morte, o final de uma relação, mudança de emprego, etc.) não afetam nosso ser verdadeiro e, portanto, não deveríamos nos preocupar tanto com elas.


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Rei (raja) do Dançarinos

Neste aspecto, Shiva aparece como o Rei (raja) do Dançarinos (nata). Ele dança dentro de um círculo de fogo, símbolo da renovação e, através de sua dança, Nataraja cria, conserva e destrói o universo. Ela representa o eterno movimento do universo que foi impulsionado pelo ritmo do tambor e da dança. Apesar de seus movimentos serem dinâmicos, como mostram seus cabelos esvoaçantes, Shiva Nataraja permanece com seus olhos parados, olhando internamente, em atitude meditativa. Ele não se envolve com a dança do universo pois sabe que ela não é permanente. Como um yogue, ele se fixa em sua própria natureza, seu ser interior, que é perene.
Em uma das mãos, ele segura o Damaru, o tambor em forma de ampulheta com o qual marca o ritmo cósmico e o fluir do tempo. Na outra, traz uma chama, símbolo da transformação e da destruição de tudo que é ilusório. As outras duas mãos, encontram-se em gestos específicos. A direita, cuja palma está a mostra, representa um gesto de proteção e bênçãos (abhaya mudrá). A esquerda representa a tromba de um elefante, aquele que destrói os obstáculos.

Nataraja pisa com seu pé direito sobre as costas de um anão. Ele é o demônio da ignorância interior, a ignorância que nos impede de perceber nosso verdadeiro eu. O pedestal da estátua é uma flor de lótus, símbolo do mundo manifestado.

A imagem toda nos diz: "Vá além do mundo das aparências, vença a ignorância interior e torne-se Shiva, o meditador, aquele que enxerga a verdade através do olho que tudo vê (terceiro olho, Ájña Chakra)."


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Pashupati


Pashupati é uma das primeiras representações de Shiva e surgiu no neolítico, por volta de 4.000 a.C.. O nome significa "O Senhor dos Animais" (pashu = animais, feras, bestas; pati = senhor, mestre). Ele é representado com três faces, olhando o passar do tempo (passado-presente-futuro). A coroa em forma de cornos de búfalo evidencia a proximidade de Shiva com esse animal que representa as forças da terra e da virilidade. Pashupati está sentado em posição de meditação, o que nos faz pensar que as técnicas meditativas já existiam naquele período. Os quatro animais ao seu redor são o tigre, o elefante, o rinoceronte e o búfalo. Por ser o Senhor das Feras, Pashupati podia meditar entre elas sem ser atacado. Mas, há um outro simbolismo. Esses animais podem representar nossas emoções e instintos mais básicos como o orgulho, a força bruta, o ódio e a sexualidade desenfreada. Pahupati, então, é também aquele que domou suas feras interiores, suas emoções e convive sabiamente com elas.

O Shiva Purana, conta que os deuses estavam em luta com os demônios e, como não estavam conseguindo vencê-los, foram pedir auxílio a Shiva. Shiva lhes disse: "Eu sou o Senhor dos Animais (Pashupati). Os corajosos titãs só poderão ser vencidos se todos os deuses e outros seres assumirem sua natureza de animal." Os deuses hesitaram pois achavam que isso seria uma humilhação. E Shiva falou novamente: "Não é uma perda reconhecer seu animal ( a espécie que corresponde no mundo animal ao princípio que cada deus encarna no plano universal). Apenas aqueles que praticam os ritos dos irmãos dos animais (Pashupatas) podem ultrapassar sua animalidade." Assim, todos os deuses e titãs reconheceram que eram o rebanho do Senhor e que ele é conhecido pelo nome de Pashupati, O Senhor dos animais. Esse textos nos mostra a ligação do Yoga primitivo com o Xamanismo.

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Parvati

Nesta representação, Shiva aparece unido a sua esposa Parvati. O lado direito da estátua é claramente masculino, apresentando os atributos de Shiva: a serpente, o tridente, etc. Do lado esquerdo, vemos uma figura feminina, com os trajes típicos, o brinco feminino, etc. Esse aspecto de Shiva representa a união cósmica entre o princípio masculino (Shiva) e o feminino (Parvati), entre a consciência (Shiva) e a matéria (Parvati)

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2 de dezembro de 2007

A Dança de Shiva

A Dança de Shiva

por Sérgio Pereira Alves

Um dos pontos centrais da teoria Junguiana é o processo de individuação, e quando é citado sempre surgem algumas questões a respeito de aspectos negativos presentes neste processo os quais eu gostaria de evidenciar no momento.


O processo de individuação ou de transformação interna nos leva sempre a um questionamento e conseqüente conscientização de determinadas partes escondidas de nossa psique assim como nos aproxima mais de nossa verdadeira essência. Isso o transforma numa grandeza imensurável cujo contato se faz difícil e na maioria das vezes muito doloroso de se enfrentar.


O auto-conhecimento que nos conduz à profundezas inesperadas e a um reconhecimento de nosso lado sombrio tem força suficiente para desencadear perturbações geradoras de problemas e conseqüente mudanças de personalidade que jamais poderíamos prever. O confronto com situações conflituosas provenientes do inconsciente requer intencionalidade e inteireza no propósito, pois simplesmente não podemos amenizar o sofrimento deste contato com desculpas ilusórias ou explicações cômodas. Desta forma só estaríamos ampliando, em muito, as possibilidades destrutivas existentes.


O inconsciente é de natureza amoral, e é dele que se apresenta o que for necessário para nos desapegarmos dos agregados ilusórios do ego, resultando em um crescimento em direção à uma consciência mais ampla. E isto não é tarefa fácil, pois dificilmente abriremos mão do que somos, de nossas identificações, para aceitarmos uma posição, uma perspectiva ou um jeito novo que em geral nos é totalmente desconhecido e oposto a nós.


Daí surge a necessidade de um trabalho psicoterapêutico onde a análise junguiana se caracteriza pelo confronto dialético entre consciência e inconsciente. E nossa individuação se faz percebida pela tomada de consciência de componentes de nossa personalidade, que originariamente apresenta sintomas negativos, aos quais Jung denominou de sombra.


Quando damos uma atenção especial às nossas questões internas, vamos de encontro a esta personalidade inferior, onde está contido tudo que não se encaixa, que não procede. Tudo que não se ajusta às leis e regras de nossa vida consciente. Na realidade, tudo que é esquecido ou rejeitado não só por motivos de ordem moral como também por conveniências inconseqüentes. Em resumo, todas aquelas pequenas e insignificantes imposições as quais somos condicionados deste pequenos, tais como: 'mamãe não gosta' ou 'papai do céu acha feio' ; e todas as demais características que somos levados a nos identificar para melhor sermos aceitos no meio onde crescemos.


Na verdade todo o nosso inconsciente é a nossa própria sombra quando o contrapomos à consciência representada pela luz, ou ainda, quando tomamos uma postura de distanciamento, rejeição ou medo, em relação aos conteúdos desse inconsciente, ou melhor dizendo, de nós mesmos.


O que caracteriza alguma coisa como pertencente à sombra é exatamente a nossa postura em relação à ela ou a forma como reagimos à estes conteúdos. As diferentes perspectivas, pelas quais vemos determinados conflitos internos, surgem a partir de influências de nossas próprias emoções que nos farão lidar com tais conflitos de maneira agradável e simples, ou desagradável e autodestrutiva.


Normalmente nos livramos dos aspectos desta metade obscura de nossa alma usando de artifícios onde atribuímos aos outros o que é feio, preconceituoso e esquisito. Ou às vezes, para nos sentirmos salvos ou isentos de pecados, os transferimos para um mediador divino através de um ato de arrependimento. Jung dizia que sem pecado não há arrependimento, e sem arrependimento não há o ato de redenção. Somente através de uma análise profunda é que podemos nos confrontar com esta metade obscura da personalidade, pois uma vez iniciado o processo, torna-se inevitável esse contato e na maioria das vezes, muito doloroso.

Este é um momento psicológico onde não há outra alternativa; somos expulsos do paraíso. Nos restando apenas suportar com paciência, coragem e confiança até que ocorra uma solução, uma mudança de paradigma, no devido momento. Nem antes e nem depois.


E quando nos aventuramos por um passeio por este inferno dantesco, i.e., quando tentamos entender o que nosso inconsciente produz, o caminho mais direto e natural seria permitir à nossa alma um curso livre, através de um recuo de nossas projeções internas, sem interferências do ego. Modelando a realidade que nos circunda com uma concepção mais realista da vida e, livre de ilusões. Agindo dentro do que é certo, em cada momento, de acordo com o que temos disponível, com o que somos, para que não se permita que forças maléficas se tornem explicitamente excessivas.


Uma vez que corrigimos estas projeções, ou seja, que separamos a realidade, das camadas de ilusão que a envolvem, nos aproximamos de limites perigosos onde ultrapassá-los significaria um empreendimento muito difícil, Pois estes limites representam verdades específicas de um momento psicológico que normalmente preferimos evitar. Se obstáculos existem, é porque eles devem ter alguma serventia, e talvez encubram algum recanto delicado com uma escuridão que às vezes é salutar. Determinados aspectos que talvez fosse muito mais tranqüilo que jamais viessem à luz.


Estas mudanças decorrentes desta experiência interna são tão profundas que possuem um caráter numinoso, i.e., somos compelidos a achar que elas representam uma vontade de Deus. Isto é devido ao caráter autônomo dos símbolos que surgem, pois o caminho ou a solução para os conflitos se apresenta com um impacto tão grande que nos fazem entender esta força resultante desta maneira.


Estes símbolos, que possuem os opostos representados em si, são manifestações de um ponto central que representa a totalidade, o Uno e acabam funcionando como um Senhor do Mundo Interior, portando em sua estrutura, luz e trevas.


Os primitivos talvez tivessem alguma percepção desta grandeza, pois em seus rituais representavam o sol como Deus-Pai. Fecundador e criador, fonte de toda energia do mundo. O sol não só é benfazejo como também destruidor com seu calor abrasador. Ele brilha igualmente para todos, bons e maus. E faz crescer tanto vidas úteis quanto nefastas. Todas estas características o tornam adequado para representar o Deus visível deste mundo, nossa força propulsora, a libido cuja essência é produzir a nossa realidade.


Em culturas diferentes, existem infinitas outras representações para simbolizar este arquétipo central da totalidade portador do bem e do mal. Na mitologia hindu encontramos Shiva que dispôs de uma metade de seu corpo para servir de morada para sua consorte, Parvati. Esta é uma magnífica representação deste mistério da união de opostos que simboliza a essência da iluminação. Neste padrão hindu de Deus-Shiva e sua Shakti se encontra o poder procriador da substância imortal, fonte de toda a vida.


Na iconografia Tibetana encontramos a mesma representação na imagem de Vajradhara e sua contraparte feminina, estreitamente abraçados numa formação conhecida como 'yab-yum'. Aqui as duas figuras se fundem uma na outra em suprema concentração à absorção. Sentados num trono de Lotus que simboliza o Portal do Universo, em régia atitude de calma imortal. As imagens de Shiva-Shakti simbolizam a vida universal e individual como uma incessante interação de opostos cooperantes.


Uma outra representação de Shiva relativa a um outro par de opostos começou a surgir na Índia com a invasão dos povos árias do norte. Eles possuíam uma coletânea de hinos chamados RigVedas, em sanscrito primitivo, usado quando se ofereciam os sacrifícios Arianos. Ali, Shiva conhecido como Rudra, O Terrífico, era uma divindade menor a qual os devotos se dirigiam em apenas três hinos. Sob o nome de Shiva, mais tarde, esta divindade vem a se transformar em um dos três principais Deuses do panteão hindu, depois de absorver algumas características de um Deus da Fertilidade indígena. Neste momento se configurou a trindade constituída por Vishnu, significando existência, luz, concentração e preservação. Shiva como representante de aniquilamento, trevas, dispersão e destruição. E Brahma , no centro, com eixo de equilíbrio.


Shiva depois de passar, como Rudra, por características sinistras, misteriosas e associadas às funções destrutivas, se apresenta plenamente desenvolvido, combinando características contrastantes . Como Mahakala ele é o grande deus do tempo infinito, que tudo destroi. Com um aspecto oposto, ele é Pashupati, o senhor de toda a criação. Contam que a terra estava ficando desolada e foram pedir a Vishnu que despejasse sobre a terra o rio cósmico Ganga, para restaurar toda a vida do planeta. Acontece que este rio tinha uma força torrencial que se caísse sobre a terra, destruiria tudo, a faria em pedaços. Shiva, ao saber, amparou o rio em sua cabeça, e pela água que lhe escorriam pelo seus longos cabelos negros surgiram os veios que deram origem ao Rio Ganga (Ganges) que possui exatamente esta função restauradora e purificadora.


Shiva é ainda Nilakanta , O Garganta Azul. Dizem que a serpente Vasuki espalhou sobre o universo um veneno que o ameaçava de destruição. Os Devas e Asuras que não podiam lidar com tamanho problema, recorreram a Shiva que bebeu o veneno livrando todo o universo de ser destruído.


Já como Nataraja - O Senhor da Dança, Shiva possui os dois aspectos: destruidor e criador. Na reclusão de sua morada, no alto do Monte Kailasa nos Himalaias, Shiva dança. E ao executar este ritual ele revolve toda a neve sob seus pés, e à sua volta. Assim enquanto dança ele destroi o universo. Mas a neve remexida pela dança se derrete e começa a formar um pequeno filete de água que desce as montanhas formando pequenos veios que mais abaixo se transforma numa volumosa fonte de vida que é o Rio Ganga.


Shiva é ainda Ashutosha - 'Aquele que se basta', o Senhor do Desapego. Aceita de bom grado o que lhe é oferecido valorizando desse modo, mais a intenção do que o objeto oferecido.


Como uma lembrança do que é impermanente ou da constante mudança, Shiva é Akasha - o éter, o sem forma. Os fiéis de Shiva neste estado o veneram em ritos usando uma pedra normalmente colhida no Rio Ganga ou no Rio Gandaki no Nepal, para representar a sua imagem sem forma. E transcendendo o estado de Akasha encontramos a 'consciência pura'.


Com todas estas manifestações através das formas e da não-forma, de sua dança através dos tempos, encontramos nos Svetasvattara Upanishads uma menção sobre "este Deus (que) é o artesão do Universo, o Ser Supremo. (Ele) mora eternamente no coração das criaturas". E ainda é dito que "quando não há trevas, não há nem dia nem noite, nem ser nem não-ser, então (este) é Shiva , o Absoluto, é o Imperecível".


Para que os devotos lidem com todas estas representações, é pedido a eles que adorem não os nomes e as formas, mas o dinamismo, a torrencial corrente cósmica de fugazes evoluções, que continuamente produz e aniquila as existências individuais; como gotas de uma poderosa queda d'água. O indivíduo passa a ter uma atitude, identificando sua mente com o princípio que lhe dá existência. Que o lança para dentro de um processo de crescimento, eliminando as contradições existentes em seu caminho. Assim ele se sente como parte desta força suprema. Tanto os pesares quanto as alegrias são transcendidas na entrada em um estado puro, livre de opostos.


Assim como em todo este simbolismo védico, as estruturas psicológicas contém secretamente o seu oposto, ou está de alguma forma ligado à ele. E não existe nenhum ritual, ou momento psicológico, que não se converta em seu oposto quando se toma uma posição extrema. Quanto mais tomamos uma atitude unilateral, tanto mais podemos esperar sua reversão para o seu contrário. Isto é chamado enantiodromia.

Portanto todas as nossas qualidades e características das quais mais gostamos e defendemos são as mais ameaçadas com certa perversão diabólica. Pois são exatamente elas que mais reprimem o mal.


O autoconhecimento é uma aventura que nos conduz a amplidões e profundezas inesperadas, sendo sempre muito doloroso desencadearmos perturbações difíceis de se administrar. Nossa existência individual se caracteriza por uma relação entre a alma livre, pura e perfeita, e as ilusões do mundo exterior. Mas sempre poderemos transcender à estes obstáculos temporais e a todos os nossos apegos para conseguirmos discernir a realidade aparte das camadas de ilusão que a envolvem.


Para a psicologia moderna, com este empreendimento estaremos sempre lidando com a vida e a morte da consciência comum, para dar lugar ao surgimento de uma consciência superior. Num confronto com a sombra, que apesar de sinistro e inevitável, é o que nos projeta para a individuação.


E, sempre que olho para lugares ermos do inconsciente, vejo Shiva. No topo do Monte Kailasa. Pronto para começar a sua dança.
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GANESHA primogênito de SHIVA

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De acordo com a mitologia hindu, é o deus – elefante, filho primogênito de SHIVA: o supremo dos deuses e da mãe Parvati; a deusa da natureza. Conhecido como deus dos comerciantes, da prosperidade, da prudência, da política e da sagacidade. Em seu nascimento, ele recebeu a benção de seu pai de que todos os cerimoniais, todas as escrituras, todos os relacionamentos de importância mundial, deveriam sempre começar com uma invocação a GANESHA para que tivessem maior eficácia.

De acordo com as lendas, GANESHA foi o escriba dos textos védicos, usando o seu próprio marfim como pena. Em seus diversos braços ele carrega um machado, que corta todo mal; as bolinhas que ele tem em mãos chama-se Landhu, seu doce predileto, feito de farinha e grão de bico. O ratinho é o secretário mais próximo de GANESHA, sendo que todos os pedidos devem ser primeiramente dirigidos a ele, que por dua vez leva ao mestre. Dizem que uma pessoa que reza para GANESHA, nunca encontra obstáculos na vida que não possa superar

MAHADEVA

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Conhecido como MAHADEVA, o supremo dos deuses, um dos três principais deuses do panteão hindu, SHIVA, é o deus da renovação. As vezes ele é visto como NATARAJA – o deus das artes e das danças, o dançarino cósmico, bem como o senhor das artes marciais e o protetor dos animais. Numa de suas mãos ele carrega um pequeno tambor que anuncia a criação e noutra, o fogo da renovação. Sua mão estendida representa sua força superior, e o pé levantado simboliza a liberação. .Ele dança sobre um demônio que representa a escuridão e o mal, estando assim, acima da ignorância e de todo mal, e em seu braço direito há uma serpente demonstrando que SHIVA domina todas as riquezas naturais. As lendas dizem que o rio Ganges nasce de sua cabeça. SHIVA é o controlador de toda a ira e é conhecido por sua imensa benevolência e misericórdia, concedendo-a a todos mui facilmente. As vezes ele é encontrado num estado de meditação, demonstrando que é o deus da Yoga. SHIVA é o senhor de DURGA – a deusa da natureza material – e é transcedental a qualquer desejo ou ilusão material . Ele é o pai de Ganesha – o deus da boa sorte e prosperidade.



De acordo com as escrituras Védicas, SHIVA é o símbolo máximo da potência masculina. Em seu planeta, a montanha KAILASA, existem apenas entes femininos, e quem quer que pise na terra dele, imediatamente se transforma em mulher.

SHIVA, possui um terceiro olho que sempre permanece fechado, pois no momento em que abri-lo, toda a criação será incinerada pelo calor abrasivo do fogo da renovação. Dizem os orientais que SHIVA protege a casa dos seus seguidores de todos os tipos de males