ॐ नमः शिवाय ॐ नमः शिवाय Om namah Shivaya Om namah Shivaya
6 de maio de 2010
O casal espiritual Shakti e Shiva.
by : Hari Govinda
O casal espiritual faze-se consciente das suas diferenças.
A parte "objetiva" ou feminina separa-se
da parte "subjetiva" ou masculina.
A mulher toma o nome de Shakti, o homem é Shiva.
Salve esses lindos mistérios de Amor!
meus irmãos meditemos nesta preciosa possibilidade..... Jaya!
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9 de março de 2010
REPORTAGEM SIVA-RATRI
Tridandisvami Sri Srimad Bhaktivedanta Narayana Gosvami Maharaja
REPORTAGEM SIVA-RATRI
Mauritius: 12 de Feveriro de 2010
Escrito por:
Madhuvrata dasa brahmacari
Traduzido por : Ramananda Das
Na manhã do Sri Siva Caturdasi, Srila Gurudeva visitou o Siva mandir local para realizar adoração. Ele primeiro banhou o Siva linga com água consagrada, depois leite, e então água de coco fresco. Depois disso ele ofereceu flores e uma guirlanda de flores, algum daksina (dinheiro), e então ele ofereceu arati com incenso e uma lâmpada de ghee. Ele completou sua adoração circumbulando Sivaji quatro vezes enquanto cantando:
vrndavanavani-pate! jaya soma soma maule
Srila Gurudeva disse que há muitas histórias, e que as que ele contou são do Siva Purana.
Ele então explicou porque nós realizamos ekadasi-upavasa (jejum como no dia de Ekadasi) no dia de Siva Caturdasi, quando outros Vaisnavas no nosso guru-parampara não o fizeram.
Ao invés disso, nós deveríamos pedir a Gopesvara Mahadeva para nos autorgar Vraja prema. Ele novamente citou a oração começando com “Vrndavanavani-pate!jaya soma soma maule.”
Em relação a esse verso, ele disse que o Senhor Siva deu uma benção para as gopis depois que elas o adoraram no Sunhera Kadamba Khandiperto de Varsana. Srimati Radhika deu a ela seu próprio colar ao Senhor Siva e ele ficou muito feliz. Ele a abençoou dizendo, “Krsna sempre será controla por vocês gopis.”
REPORTAGEM SIVA-RATRI
Mauritius: 12 de Feveriro de 2010
Escrito por:
Madhuvrata dasa brahmacari
Traduzido por : Ramananda Das
Na manhã do Sri Siva Caturdasi, Srila Gurudeva visitou o Siva mandir local para realizar adoração. Ele primeiro banhou o Siva linga com água consagrada, depois leite, e então água de coco fresco. Depois disso ele ofereceu flores e uma guirlanda de flores, algum daksina (dinheiro), e então ele ofereceu arati com incenso e uma lâmpada de ghee. Ele completou sua adoração circumbulando Sivaji quatro vezes enquanto cantando:
sanaka sanandana-sanatana-naradedya
gopisvara! Vraja vilasi yuganghri padme
prema prayaccha nirupadhi namo namas te
(Sankalpadruma 103, Srila Visvanatha Cakravarti Thakura)
["Ó guardião de Vrindavana, Ó Soma, cuja fronte é decorada com a lua, e que é adorado por sábios adoráveis comandados por Sanaka, Sanatana, Sanandana, e Narada, todas as glórias a você! Ó Gospesvara! Desejando que você me autorgue prema (amor incondicional) aos pés de lótus de Sri Sri Radha-Krishna, que executa passatempos amorosos em Vraja, Eu ofereço reverencias a você repetidamente"]
gopisvara! Vraja vilasi yuganghri padme
prema prayaccha nirupadhi namo namas te
(Sankalpadruma 103, Srila Visvanatha Cakravarti Thakura)
["Ó guardião de Vrindavana, Ó Soma, cuja fronte é decorada com a lua, e que é adorado por sábios adoráveis comandados por Sanaka, Sanatana, Sanandana, e Narada, todas as glórias a você! Ó Gospesvara! Desejando que você me autorgue prema (amor incondicional) aos pés de lótus de Sri Sri Radha-Krishna, que executa passatempos amorosos em Vraja, Eu ofereço reverencias a você repetidamente"]
Antes de deixar o mandir, Srila Gurudeva ofereceu reverencias a Nandi, o touro que carrega o Senhor Siva.
Quando nos retornamos para bhajan kutir de Srila Gurudeva, Srimati Vrnda devi falou a Gurudeva que tinha notado que ele ofereceu algumas orações também a Nandiji, e então lhe perguntou o que ele estava orando. Srila Gurudeva respondeu que ele estava pedindo a Nandi com as mãos em oração, para orar a Sivaji que nós possamos obter sua misericórdia na sua forma de Sri Gopisvara Mahadeva (Senhor Siva na forma de Vraja gopi.) Ele disse, “Que misericórdia que nós podemos receber de Gopisvara Mahadeva? Ele pode nos abençoar com gopi-prema, o amor puro das gopis de Vraja.”
Nos dias anteriores Srila Gurudeva falou brevemente sobre Siva-Caturdasi, o dia de aparecimento do Senhor Siva. Primeiramente ele lançou a seguinte questão: se Sadasiva é eterno, sem nascimento e morte, porque nos estamos celebrando o dia do seu aparecimento? Srila Gurudeva então respondeu dizendo que nós também celebramos os dias de aparecimentos de Sri Krsna, Sri Caitanya Mahaprabhu, e Sri Ramacandra, que também são eternos. O fato é que em sua naravata-lila (passatempos como se humano), nesse caturdasi (significando ‘o décimo quarto dia da lua’) Sivaji se manifestou no corpo do Senhor Visnu.
Então Srila Gurudeva nos contou alguns passatempos curtos do Senhor Siva:
“Uma vez havia um caçador na floresta. Sua técnica para matar a presa era se esconder em uma árvore próxima a um lago, e quando o veado vinha beber a água do lago, ele atirava e o matava. Devido que ele se escondia na árvore por algum tempo, ele sempre mantinha com ele um pote de barro com água para ele saciar sua sede. Neste dia em particular ele subiu uma árvore bael aqual, sem ele saber, estava sobre um Siva linga.”
”Se aproximando do anoitecer, uma corça chegou lá. Assim que o caçador levantou seu arco, ao mesmo tempo alguma água caiu do seu pote e folhas de bael caíram da árvore no linga do Senhor Siva. A corça implorou ao caçador para não mata-la pois ela tinha um bebe veado e precisava amamenta-lo. Ela prometeu retornar rapidamente, mas o caçador lhe disse, ‘Você nunca irá retornar. Você simplesmente quer fugir’ A corça então lhe prometeu e acrescentou, ‘Se eu não retornar, todos os pecados irão recair sobre mim, por eu não manter minha promessa, eu devo prometer minha promessa e retornar.’ O caçador concordou, e então a deixou.”
“ Mais tarde naquela noite, o marido daquela corça chegou no lago, procurando por sua esposa. O caçador novamente puxou seu arco para matar aquele veado, e novamente, na mesma hora, alguma água caiu do seu pote e folhas de bael caíram da árvore sobre o Siva linga.”
“ O Senhor Siva é adorado em oito praharas (seções de tempo), quarto no dia e quarto a noite. O caçador o banhou inconscientemente duas vezes durante os primeiros dois praharas da noite.”
“ O veado implorou ao caçador para não o matar. Ele disse, ‘Eu tenho uma esposa e criança. Deixe-me primeiramente se está tudo bem com eles; então eu irei retornar e você poderá me matar’. O caçador não acreditou na sua promessa, pois a corça não tinha voltado, mas o veado insistiu que se ele não retornasse todos os pecados viriam até ele por quebrar uma promessa, portanto ele deveria definitivamente retornar.”
“ Ao retornar para sua família, ele viu que a irmã da corça tinha chegado. Ela enfaticamente insistiu que ela deveria tomar o lugar da corça e aceitar a morte no seu lugar, pois ela não tinha filhos. A irmã então foi até aquele lago. Ao vê-la, o caçador atirou sua fecha, simultaneamente jorrando água e deixando cair folhas de bael no Siva linga durante o terceiro prahara da noite. Por intuição, ele sabia que esta era a irmã da corça e disse, ‘Eu quero matar a sua irmã, não você. Ela prometeu voltar, então onde que ela está?’’
Então Srila Gurudeva nos contou alguns passatempos curtos do Senhor Siva:
“Uma vez havia um caçador na floresta. Sua técnica para matar a presa era se esconder em uma árvore próxima a um lago, e quando o veado vinha beber a água do lago, ele atirava e o matava. Devido que ele se escondia na árvore por algum tempo, ele sempre mantinha com ele um pote de barro com água para ele saciar sua sede. Neste dia em particular ele subiu uma árvore bael aqual, sem ele saber, estava sobre um Siva linga.”
”Se aproximando do anoitecer, uma corça chegou lá. Assim que o caçador levantou seu arco, ao mesmo tempo alguma água caiu do seu pote e folhas de bael caíram da árvore no linga do Senhor Siva. A corça implorou ao caçador para não mata-la pois ela tinha um bebe veado e precisava amamenta-lo. Ela prometeu retornar rapidamente, mas o caçador lhe disse, ‘Você nunca irá retornar. Você simplesmente quer fugir’ A corça então lhe prometeu e acrescentou, ‘Se eu não retornar, todos os pecados irão recair sobre mim, por eu não manter minha promessa, eu devo prometer minha promessa e retornar.’ O caçador concordou, e então a deixou.”
“ Mais tarde naquela noite, o marido daquela corça chegou no lago, procurando por sua esposa. O caçador novamente puxou seu arco para matar aquele veado, e novamente, na mesma hora, alguma água caiu do seu pote e folhas de bael caíram da árvore sobre o Siva linga.”
“ O Senhor Siva é adorado em oito praharas (seções de tempo), quarto no dia e quarto a noite. O caçador o banhou inconscientemente duas vezes durante os primeiros dois praharas da noite.”
“ O veado implorou ao caçador para não o matar. Ele disse, ‘Eu tenho uma esposa e criança. Deixe-me primeiramente se está tudo bem com eles; então eu irei retornar e você poderá me matar’. O caçador não acreditou na sua promessa, pois a corça não tinha voltado, mas o veado insistiu que se ele não retornasse todos os pecados viriam até ele por quebrar uma promessa, portanto ele deveria definitivamente retornar.”
“ Ao retornar para sua família, ele viu que a irmã da corça tinha chegado. Ela enfaticamente insistiu que ela deveria tomar o lugar da corça e aceitar a morte no seu lugar, pois ela não tinha filhos. A irmã então foi até aquele lago. Ao vê-la, o caçador atirou sua fecha, simultaneamente jorrando água e deixando cair folhas de bael no Siva linga durante o terceiro prahara da noite. Por intuição, ele sabia que esta era a irmã da corça e disse, ‘Eu quero matar a sua irmã, não você. Ela prometeu voltar, então onde que ela está?’’
“A irmã retornou para a família, e depois de alguma discussão eles decidiram ir todos juntos como uma família e encarar o caçador. Quando eles apareceram, o caçado novamente levantou seu arco, e em sua pressa ele derrubou água e folhas de bael no linga de Sivaji pela quarta vez”.
“Naquele momento, o próprio Senhor Siva se manifestou desta deidade. Ele disse que o caçador tinha lhe adorado nas quatro seções da noite, apesar não saber. Sivaji estava muito satisfeito com sua adoração. Depois de oferecer a ele qualquer benção que ele quisesse e ouvir dele que ele pediu para ser levado a morado do Senhor Siva, o Senhor Siva o levou lá”.
Srila Gurudeva disse que outro nome do Senhor Siva é Asutosa, significando que ele se satisfaz facilmente e rapidamente.
Então ele continuou com outra historia:
Uma vez havia um demônio na floresta que estava adorando o Senhor Siva com centenas de folhas de bael. Apesar de ele estar lhe fazendo adoração por algum tempo, Sivaji nunca lhe aparecia. Ele ficou tão bravo que ele pegou uma fruta bael que ainda não estava madura e jogou na murti do Senhor Siva com muita força. Nesse momento Sivaji se manifestou pessoalmente e disse, ‘Você me conquistou por me dar uma fruta inteira. Agora você pode pedir por qualquer benção’.
Srila Gurudeva disse que outro nome do Senhor Siva é Asutosa, significando que ele se satisfaz facilmente e rapidamente.
Então ele continuou com outra historia:
Uma vez havia um demônio na floresta que estava adorando o Senhor Siva com centenas de folhas de bael. Apesar de ele estar lhe fazendo adoração por algum tempo, Sivaji nunca lhe aparecia. Ele ficou tão bravo que ele pegou uma fruta bael que ainda não estava madura e jogou na murti do Senhor Siva com muita força. Nesse momento Sivaji se manifestou pessoalmente e disse, ‘Você me conquistou por me dar uma fruta inteira. Agora você pode pedir por qualquer benção’.
Ele então explicou porque nós realizamos ekadasi-upavasa (jejum como no dia de Ekadasi) no dia de Siva Caturdasi, quando outros Vaisnavas no nosso guru-parampara não o fizeram.
Ele disse que Sivaji é um amigo Srila Sanatana Gosvami. Sanatana Gosvami escreveu no seu Sri Hari Bhakti Vilasa que qualquer Vaisnava que quiser fazer, pode fazer jejum no dia de Siva Caturdasi, e Srila Sanatana Gosvami pessoalmente seguia isto.
Nós perguntamos a Gurudeva se havia alguma benção especial que nos podíamos pedir ao Senhor Siva nesse dia. Ele respondeu que nós não deveríamos pedir por qualquer favor material.
Nós perguntamos a Gurudeva se havia alguma benção especial que nos podíamos pedir ao Senhor Siva nesse dia. Ele respondeu que nós não deveríamos pedir por qualquer favor material.
Em relação a esse verso, ele disse que o Senhor Siva deu uma benção para as gopis depois que elas o adoraram no Sunhera Kadamba Khandiperto de Varsana. Srimati Radhika deu a ela seu próprio colar ao Senhor Siva e ele ficou muito feliz. Ele a abençoou dizendo, “Krsna sempre será controla por vocês gopis.”
12 de fevereiro de 2010
Shakti -Fem Power
Jaya Parvati Devi Maharani!!!
Jaya Sri Sri Shiva Ratri !!!
In our religion feminine energy rules the world! Ladies if you have low self esteem, you need to do something good, something Godly, some service. It is the nature of the feminine gender to serve. If you are not serving God, you will serve fraud. SERVICE TO GOD WILL MAKE YOU FULLFILL YOUR GREATEST POTENTIAL. IT IS YOUR DESTINY!!!
Jaya Sri Sri Shiva Ratri !!!
In our religion feminine energy rules the world! Ladies if you have low self esteem, you need to do something good, something Godly, some service. It is the nature of the feminine gender to serve. If you are not serving God, you will serve fraud. SERVICE TO GOD WILL MAKE YOU FULLFILL YOUR GREATEST POTENTIAL. IT IS YOUR DESTINY!!!
MANTRAS PARA SHIVA
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HARA HARA GURUDEVA,
PARABRAHMA PARAMESHWARA
A PRONÚNCIA
RARA RARA, GURU-DEVA, PARA-BRAHMA PARA-MESH-UARA
O SIGNIFICADO:
Um mantra para atingir a purificação e descobrir a Unidade de Deus em todas as coisas.
HARA - Chakra da Alma – Ômega – Quem Recebe
GURU – Dissipador das Trevas
DEVA – Divino
PARABRAHMA – A Totalidade de Brahma, a 1ª manifestação de Brahman ou Ishwara
Parameshvara – O Senhor do Universo – o Deus Supremo
Literalmente – Recebemos, recebemos, o divino dissipador das trevas (Shiva) aquele que é a totalidade de Brahma, a totalidade do Senhor do Universo.
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OM NAMAH SHIVAYA
A PRONÚNCIA
OM NAMÁ CHIVÁIA
O SIGNIFICADO
Este é o Grande Mantra da Salvação e Significa :
“Eu invoco/ confio/ honro e me curvo à luz do Senhor Shiva”
"OM NAMAH SHIVAYA" É um mantra é composto fisicamente de sílabas soadas de forma a influenciar o sistema humano, vibra afetando a matéria física, emocional e mental. Em determinado sentido cada palavra é um mantra. A palavra é muito poderosa, todo momento estamos presenciando isto em nosso dia a dia ao utilizamos palavras para obtermos o que desejamos (e o que não desejamos).
Os poderosos mantras que chegaram aos tempos atuais, pelo caminho da tradição védica, ou foram divinamente revelados, ou foram ouvidos pelos rishis e yogis de tempos imemoriais, quando se encontravam em estados trancendentais de consciência.
Conforme os vedas o mantra Om Namah Shivaya é o corpo do Senhor Nataraja, o Dançarino Cósmico. É o lar de Shiva.
"Namah" significa prostrações, "Shivaya Namah" significa: eu me prostro ante o Senhor Shiva (a alma é o servo de Shiva). "Shiva" representa a alma universal, "Aya" denota a identidade entre a alma individual e a alma universal. As cinco letras de "Namah Shivaya" significam as cinco ações do Senhor: criação, preservação, destruição, o ato de ocultar e a benção; significam também os cinco elementos e toda a criação através da combinação deles. "Na" denota o poder oculto do Senhor que faz a alma se mover pelo mundo, "Mah" é a amarra que prende a alma na roda das vidas e mortes. "Shi" é o símbolo do Senhor Shiva, "Va" é a Sua graça e "Ya" é a alma individual. Se a alma se enreda em "Na" e "Mah" ela ronda interminavelmente pelo mundano, se ela se associa com "Va" ela vai em direção a Shiva. "Namah Shivaya" forma o corpo do Senhor Shiva e o mantra propicia que "eu me refugie no corpo do Senhor Shiva"’.
Om Namah Shivaya é parte central e a mais importante de um antiqüíssimo mantra: o mantra original que precedeu a criação. Babaji disse que quando Jagadamba, a energia primeva apareceu, foi este o som que primeiro surgiu em seus lábios."
OM NAMAH SHIVAYA, o maha mantra de Shiva, foi o principal mantra utilizado por Haidakhand Bhole Baba, faz parte do centro nevrálgico de seu ensinamento. Babaji enaltecia seu poder de purificação, iluminação, imortalidade e redenção, ensinava sobre seu indescritível poder para destruir obstáculos, criar alegria e felicidade e formar uma ponte de ligação com Shiva. Dizia que seu poder era maior que o de uma bomba atômica. Recomendava sua repetição constante durante a meditação, o trabalho, o descanso e até mesmo durante sono e os sonhos.
Babaji ensinava que se as pessoas repetissem constantemente o nome do Deus da crença de cada um, a vida dos homens e todos os seres do planeta poderia ser reconduzida para um padrão mais saudável e eventualmente poderíamos esperar um futuro menos negro do que este que a humanidade atual está gerando. São milhares os depoimentos de pessoas relatando os efeitos extraordinários provocados pelo uso constante deste mantra.
"O mantra, a deidade do mantra, o guru e você mesmo são todos um só. Repita o mantra com esta certeza". Shree Swami 108 Fakira Nand
Rajindra - Devota de SRI 1008 MAHAVATAR BABAJI e
discipula de SHRI SWAMI 1O8 FAKIRA NAND.
fonte : http://www.grandefraternidadebranca.com.br/mantras_shiva.htm
OM
A NOITE DE SHIVA
por : Hari Govinda
Para a metade dos hindus, Shiva é o deus principal e mais reverenciado, por isso, sua festividade principal se converteu na mais importante do ano.
Dentre essas, a mais destacada é a de Mahâshivarâtri (A Grande Noite de Shiva), que se celebra no décimo quarto dia da quinzena escura (lua minguante) do mês Mâgha (fevereiro-março). Esse dia do mês é considerado pouco auspicioso, pois é o momento em que os demônios e os espíritos aparecem no nosso mundo, porém Shiva os domina e os controla e os devotos lhe agradecem com suas oferendas. A tradição hindu diz que durante esta noite Shiva se manifesta como um Linga ou Lingam.
A palavra Lingam (ou linga) significa "símbolo" ou "aquilo através do qual se pode ver outra coisa". O Shiva Lingam é uma das mais sutis representações de Deus conhecidas pela humanidade. Trata-se de uma pedra em formato de elipse (ovalada) que, tendo uma configuração “abstrata”, tanto pode representar o Absoluto sem forma, quanto o Senhor dotado de atributos. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
Essa festividade simboliza a festa de casamento entre Shiva e Parvati, por isso, nesse dia as jovens solteiras rogam ao deus que lhes conceda um bom marido. Elas obedecem um rigoroso jejum durante o dia e a noite, em que se vela os templos e os lares. O jejum acaba com o consumo de frutas secas. No dia seguinte se elabora e se consome o "bahanga", uma bebida intoxicante feita com "Cannabis indica" e leite, que induz os devotos ao estado alterado de consciência que canaliza em regozijo pela festa de Shiva.
Para a metade dos hindus, Shiva é o deus principal e mais reverenciado, por isso, sua festividade principal se converteu na mais importante do ano.
Dentre essas, a mais destacada é a de Mahâshivarâtri (A Grande Noite de Shiva), que se celebra no décimo quarto dia da quinzena escura (lua minguante) do mês Mâgha (fevereiro-março). Esse dia do mês é considerado pouco auspicioso, pois é o momento em que os demônios e os espíritos aparecem no nosso mundo, porém Shiva os domina e os controla e os devotos lhe agradecem com suas oferendas. A tradição hindu diz que durante esta noite Shiva se manifesta como um Linga ou Lingam.
A palavra Lingam (ou linga) significa "símbolo" ou "aquilo através do qual se pode ver outra coisa". O Shiva Lingam é uma das mais sutis representações de Deus conhecidas pela humanidade. Trata-se de uma pedra em formato de elipse (ovalada) que, tendo uma configuração “abstrata”, tanto pode representar o Absoluto sem forma, quanto o Senhor dotado de atributos. Na Índia, reverenciar o lingam é o mesmo que reverenciar a Shiva. Ele pode ser feito em qualquer material, embora o preferido seja o de pedra negra. Na falta de uma escultura, se constrói um lingam com a areia da praia ou do leito do rio; ou simplesmente se coloca em pé uma pedra ovalada.
Essa festividade simboliza a festa de casamento entre Shiva e Parvati, por isso, nesse dia as jovens solteiras rogam ao deus que lhes conceda um bom marido. Elas obedecem um rigoroso jejum durante o dia e a noite, em que se vela os templos e os lares. O jejum acaba com o consumo de frutas secas. No dia seguinte se elabora e se consome o "bahanga", uma bebida intoxicante feita com "Cannabis indica" e leite, que induz os devotos ao estado alterado de consciência que canaliza em regozijo pela festa de Shiva.
Sri Shiva Ratri
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Shiva Ratri (jejum de Ekadasi). O trecho abaixo foi retirado de uma aula dada por:
Srila Bhaktivedanta Narayana Gosvami Maharaja
na Holanda em Julho de 1997.
“Sri Sanatana Gosvami escreveu que alguns Vaisnavas não seguem Siva Caturdasi, o dia do aparecimento do Senhor Siva ou Sankara. No Hari Bhakti Vilasa ele escreveu que os Vaisnavas devem honrar Sankara, e eles devem celebrar essa data. Eu comemoro esse dia. Eu conheço Sankara, porque em sua forma de Bankandi Mahadeva em Vrndavana ele era o amigo de Sanatana Gosvami. O Gopisvara se tornou Bankandi Mahadeva. Vocês conhecem essa história?
Quando Sri Sanatana Gosvami envelheceu, Sankara lhe disse, “Agora você está envelhecendo. Você não deve vir todo dia me visitar, porque você está vindo de muito longe. Sanatana Gosvami respondeu, “Eu devo vir. Eu não posso mudar esse hábito.” Então Gopisvara Mahadeva disse, “Então eu irei aparecer perto de você – na forma de Bankandi Mahadeva.” Ele se tornou então Bankandi Mahadeva e residiu perto do templo de Madana Mohana. Srila Sanatana Gosvami é também um amigo querido de Cakralesvara Mahadeva em Govardhana. Ele também costumava estar com Sankara em Kamyavan, onde ele é conhecido como Kamesvara. Ele não pode ficar sem Sankara.
Na forma de Nandisvara, Sankara se tornou a montanha de Nandagaon. Ele queria que todos os passatempos de Krsna acontecessem em suas costas. Quanto a Brahma, ele se tornou Brahma-parvata em Varsana. Porque ele é tão próximo à Srimati Radhika, por isso ele é nosso Gurudeva.
Isso é tattva. Nós devemos tentar honrar Sankara como um grande Vaisnava e Guru. Não o desonre. Nós não o adoramos separadamente, mas nós podemos comemorar Siva Caturdasi e glorificá-lo em relação ao relacionamento dele com Sri Krsna. Nós devemos oferecer pranama a ele com orações do tipo:
vrndavanavani-pate! Jaya soma soma maule
sanaka-sanandana-sanatana-naradedya
gopisvara! Vraja-vilasi-yugangri-padme
prema prayaccha nirupadhi namo namaste
“Ó porteiro de Vrndavana! Ó Soma, todas as glórias a você! Ó você cuja testa é decorada com a lua, e que é adorado pelos santos liderados por Sanaka, Sanandana, Sanatana e Narada! Ó Gopisvara, desejando que você derrame sobre mim esse prema pelos pés de lótus de Sri Sri Radha-Madhava que participam de passatemos bem-aventurados em Vraja-dhama, eu ofereço minhas reverências a você repetidas vezes.”
Sankara está dizendo a Sri Narada que Prahlada Maharaja é superior a ele. Por quê? Porque ele é “travesso”. Ele faz isso apaenas para dar coragem às pessoas mundanas. Na verdade, Prahlada não pode ir a Vrndavana, mas Sankara, na forma de Gopisvara, mora lá. Na forma de Hanuman, Sankara está sempre com Rama. Na forma de Bhima, ele está com Krsna. Quando Hanuman e Bhima se combinam na Kali-yuga, eles se tornam Madvacarya, nosso Sampradaya-guru.
Por isso, o Senhor Sankara faz serviços de muitas maneiras, e nós devemos sempre o honrar como nosso Guru. Ele é centenas de milhares de vezes superior a Prahlada porque ele sabe e medita na asta-kaliya-lila. Parvati também medita na asta-kaliya-lila. Isso é muito secreto, ainda assim ambos fazem. Mesmo que Sankara seja tão superior e mais adorável que Prahlada, ainda assim ele diz que Prahlada é superior. Por quê? Existem algumas rasões das quais eu explicarei mais tarde.”
OM NAMAH SHIVAYA ... JAYA SRILA GURUDEVA !
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Shiva Ratri (jejum de Ekadasi). O trecho abaixo foi retirado de uma aula dada por:
Srila Bhaktivedanta Narayana Gosvami Maharaja
na Holanda em Julho de 1997.
“Sri Sanatana Gosvami escreveu que alguns Vaisnavas não seguem Siva Caturdasi, o dia do aparecimento do Senhor Siva ou Sankara. No Hari Bhakti Vilasa ele escreveu que os Vaisnavas devem honrar Sankara, e eles devem celebrar essa data. Eu comemoro esse dia. Eu conheço Sankara, porque em sua forma de Bankandi Mahadeva em Vrndavana ele era o amigo de Sanatana Gosvami. O Gopisvara se tornou Bankandi Mahadeva. Vocês conhecem essa história?
Quando Sri Sanatana Gosvami envelheceu, Sankara lhe disse, “Agora você está envelhecendo. Você não deve vir todo dia me visitar, porque você está vindo de muito longe. Sanatana Gosvami respondeu, “Eu devo vir. Eu não posso mudar esse hábito.” Então Gopisvara Mahadeva disse, “Então eu irei aparecer perto de você – na forma de Bankandi Mahadeva.” Ele se tornou então Bankandi Mahadeva e residiu perto do templo de Madana Mohana. Srila Sanatana Gosvami é também um amigo querido de Cakralesvara Mahadeva em Govardhana. Ele também costumava estar com Sankara em Kamyavan, onde ele é conhecido como Kamesvara. Ele não pode ficar sem Sankara.
Na forma de Nandisvara, Sankara se tornou a montanha de Nandagaon. Ele queria que todos os passatempos de Krsna acontecessem em suas costas. Quanto a Brahma, ele se tornou Brahma-parvata em Varsana. Porque ele é tão próximo à Srimati Radhika, por isso ele é nosso Gurudeva.
Isso é tattva. Nós devemos tentar honrar Sankara como um grande Vaisnava e Guru. Não o desonre. Nós não o adoramos separadamente, mas nós podemos comemorar Siva Caturdasi e glorificá-lo em relação ao relacionamento dele com Sri Krsna. Nós devemos oferecer pranama a ele com orações do tipo:
vrndavanavani-pate! Jaya soma soma maule
sanaka-sanandana-sanatana-naradedya
gopisvara! Vraja-vilasi-yugangri-padme
prema prayaccha nirupadhi namo namaste
“Ó porteiro de Vrndavana! Ó Soma, todas as glórias a você! Ó você cuja testa é decorada com a lua, e que é adorado pelos santos liderados por Sanaka, Sanandana, Sanatana e Narada! Ó Gopisvara, desejando que você derrame sobre mim esse prema pelos pés de lótus de Sri Sri Radha-Madhava que participam de passatemos bem-aventurados em Vraja-dhama, eu ofereço minhas reverências a você repetidas vezes.”
Sankara está dizendo a Sri Narada que Prahlada Maharaja é superior a ele. Por quê? Porque ele é “travesso”. Ele faz isso apaenas para dar coragem às pessoas mundanas. Na verdade, Prahlada não pode ir a Vrndavana, mas Sankara, na forma de Gopisvara, mora lá. Na forma de Hanuman, Sankara está sempre com Rama. Na forma de Bhima, ele está com Krsna. Quando Hanuman e Bhima se combinam na Kali-yuga, eles se tornam Madvacarya, nosso Sampradaya-guru.
Por isso, o Senhor Sankara faz serviços de muitas maneiras, e nós devemos sempre o honrar como nosso Guru. Ele é centenas de milhares de vezes superior a Prahlada porque ele sabe e medita na asta-kaliya-lila. Parvati também medita na asta-kaliya-lila. Isso é muito secreto, ainda assim ambos fazem. Mesmo que Sankara seja tão superior e mais adorável que Prahlada, ainda assim ele diz que Prahlada é superior. Por quê? Existem algumas rasões das quais eu explicarei mais tarde.”
OM NAMAH SHIVAYA ... JAYA SRILA GURUDEVA !
Night of Shiva or Great Night of Shiva
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Maha Shivratri or Maha Sivaratri or Shivaratri or Sivaratri (Night of Shiva or "Great Night of Shiva") is a festival celebrated every year on the 13th night/14th day in the Krishna Paksha (waning moon) of the month of Maagha (as per Shalivahana or Gujarati Vikrama) or Phalguna (as per Vikrama) in the Hindu Calendar (that is, the night before and day of the new moon). The festival is principally celebrated by offerings of Bael (Bilva) leaves to the Lord Shiva, all day fasting and an all night long vigil. Ganja is traditionally used as an offering for Lord Shiva and his followers.
Per scriptural and discipleship traditions, the penances are performed in order to gain boons in the practice of Yoga and meditation, in order to reach the goal more swiftly and avoid rebirth.
The Significance of Mahashivratri :
There are several stories which are associated with this special grand night of Lord Shiva:
1. Samudra Manthan Story:
During Samudra Manthan by the gods and demons, a highly toxic poison came out of the ocean. As per the advice of Lord Vishnu, gods approached Lord Shiva and prayed him to protect life by consuming this poison. Pleased with their prayers, out of compassion for living beings, Lord Shiva drank this poison and held it in his throat by binding it with a snake. The throat became blue due to the poison (Thus Lord Shiva is also know as Neelakantha) and Shiva remained unharmed. The wise men advised gods to keep Lord Shiva awake during the night. To keep him awake, the gods took turn performing various dances and playing music. A vigil was thus kept by the gods in contemplation of Shiva. As the day broke out, Shiva, pleased with their devotion blessed them all, and also said that whosoever worshipped & contemplated on him on this day shall be blessed with the fulfillment of his or her wishes. Since then, on this day and night - devotees fast, keep vigil, sing glories of Lord and meditate.
2. Manifestation of Lord Shiv as a Jyotirlinga on this day:
On this day manifested the great & also the first ever effulgent (Jyotirmaya) form (Anala-skanda or a pillar of fire) of Lord Shiva in front of Lord Vishnu & Brahmaji.
The story goes that once both Vishnuji & Brahmaji, got infected by ego. The result was an clash between both these gods. In order to show their respective superiority they decided to fight it out. Lord Shiva decided to intervene so as to make them realise that there is something more to life than the powers of an embodied beings. He manifested in the form of a huge pillar of fire (Anala-skanda) whose beginning and end could not be seen. Vishnuji & Brahmaji decided to check what this strange thing was. While Vishnuji, in the form of varaha (boar) went down towards patal-loka to see the end of this pillar, Brahmaji sitting on his swan went up. Even after years of travel they could not see the beginning or the end of this manifestation. Brahmaji saw a leaf falling off, and thought it fell down from the top of pillar of fire, and returned satisfied that he had seen the starting point. They came back, while Lord Vishnu accepted that he could not see the end, Brahmaji said that he had seen, which was a lie. Lord Shiva cursed Brahmaji that no will ever worship him. Then he too surrendered. This manifestation of Lord Shiva in the form of the first effulgent linga was on this special day of Mahashivratri, and thus all devotees pray to the effulgent linga (jyotirlinga) of Lord Shiva.
3. Day of Reunion of Shiva & Parvati:
King Daksha, opposed Sati's marriage with Shiva. At a yagna (holy sacrifice) the king ignored Shiva’s presence and thereby insulted the latter publicly. Sati was so angered by this that she jumped into the sacrificial fire and ended her life. Lord Shiva unleashed his fury at the death of his wife by performing the violent dance, Tandava. He wiped out Daksha’s kingdom, undertook rigorous penance and retired to the Himalayas. The Gods, who feared that the severity of Shiva’s penance might bring an end to the world, revived Sati in the new avatar of Parvati. Shiva-Parvati married and this reunion is celebrated on Maha Shivaratri.
4. Story of Chitrabhanu:
In the Shanti Parva of the Mahabharata, Bhishma, whilst resting on the bed of arrows and discoursing on Dharma, refers to the observance of Maha Shivaratri by King Chitrabhanu. The story goes as follows.
Once upon a time King Chitrabhanu of the Ikshvaku dynasty, who ruled over the whole of Jambudvipa, was observing a fast with his wife, it being the day of Mahashivratri. The sage Ashtavakra came on a visit to the court of the king.
The sage asked, "O king! why are you observing a fast today?"
King Chitrabhanu explained why. He had the gift of remembering the incidents of his previous birth.
The king said to the sage: "In my past birth I was a hunter in Varanasi. My name was Suswara. My livelihood was to kill and sell birds and animals. One day I was roaming the forests in search of animals. I was overtaken by the darkness of night. Unable to return home, I climbed a tree for shelter. It happened to be a bel tree. I had shot a deer that day but I had no time to take it home. I bundled it up and tied it to a branch on the tree. As I was tormented by hunger and thirst, I kept awake throughout the night. I shed profuse tears when I thought of my poor wife and children who were starving and anxiously awaiting my return. To pass away the time that night I engaged myself in plucking the bel leaves and dropping them down onto the ground.
"The day dawned. I returned home and sold the deer. I bought some food for myself and for my family. I was about to break my fast when a stranger came to me, begging for food. I served him first and then took my food.
"At the time of death, I saw two messengers of Lord Shiva. They were sent down to conduct my soul to the abode of Lord Shiva. I learnt then for the first time of the great merit I had earned by the unconscious worship of Lord Shiva during the night of Shivratri. They told me that there was a Lingam at the bottom of the tree. The leaves I dropped fell on the Lingam. My tears which I had shed out of pure sorrow for my family fell onto the Lingam and washed it. And I had fasted all day and all night. Thus did I unconsciously worship the Lord.
"I lived in the abode of the Lord and enjoyed divine bliss for long ages. I am now reborn as Chitrabhanu." I have now realized about the infinite love & compassion of Lord Shiva. Even unconscious acts of goodness are blessed in such a way, then what to talk of our conscious acts of expressing our love, respect and reverence for Lord Shiva. He is indeed Ashutosh, one who gets pleased very soon. Lord Shiva is indeed an embodiment of infinite love, love & compassion, that is why he is so easy to please. He showers us with his blessings at every moment of our lives, may we all devote this day of Mahashivratri to express our gratitude unto his feet. It is a very auspicious day.
5. Story of Lubdhak:
Another legend. There once lived a tribal named Lubdhak, who was a devotee of Shiva. It was his usual practice to go into the forest to collect firewood. One day he wandered deeper than usual and night fell before he could come out. It was the night before the no moon night and the thin crescent moon offered no light. He was not able to find his way in the dark and soon got lost. A hungry tiger smelt him out and with a loud roar made his intentions clear. Lubdhak knew he could not outrun the tiger and so he climbed up a bel tree. In order to keep awake so that he would not fall down in his sleep he began to pluck the leaves from the bel tree and drop them one by one, each time chanting “Om Namah Shivaya”, which means I bow down to Shiva. In this manner, he passed the night. Until dawn, he had dropped a thousand bel leaves. When he descended the tree in the morning, he saw a lingam, which he had missed in the dark. Unknowingly he had been dropping leaves on the lingam. This was the 14th night of the waxing moon of the month of Phalgun and came to be celebrated at Mahashivratri.
6. Spiritual Significance:
Maha is the Big One, Shiv means auspiciousness, and Ratri means night; this is a day when we awake to the most auspicious truth within ourself. Night stands for darkness i.e. ignorance, in which all beings sleep & then dream. Our present transmigratory existence and limited individuality is nothing but a big dream. Freedom is never by some unique or scintillating experiences in this dreamy realm of existence, but only by waking up to that which is not a product of mind. That which is not a product of mind is the Self, the Atma. Mandukya Upanishad calls that non-relative truth of Self as Shiva. That is referred to as the fourth state of the Self, the Turiya. It is the most auspicious one, knowing which one truly wakes up and gets 'as though' liberated. One who knows the Atma as Brahman alone is a liberated one.
The other three states apart from the Turiya are the waking, dream and the deep sleep states - when we turn extrovert and try to get experiences from the things around, revel in our imaginary worlds, or just switch off and rest, respectively. The fact that the special sadhana of this day has been kept for night implies that we need to simulate deep sleep, i.e. no flights of mind as in waking or dream states. Turn away from all experiences, physical or mental and just become quiet. No responsibilities, no desires, no burden to achieve anything, no roles to play, no regrets, no aspirations - just as in deep sleep but all consciously. When all relative roles and their corresponding thoughts are kept aside and the mind is quiet, then that which remains is that which is not a product of our minds - the Shiv tattva, the turiya, the auspicious one. Let us awake to that and realize it to be our real Self, thereafter, let this free and awakened mind respond to any situation around, there will be just the fragrance of auspiciousness in everything. That will be the real celebration of Mahashivrati.
Regards
Shail
Maha Shivratri or Maha Sivaratri or Shivaratri or Sivaratri (Night of Shiva or "Great Night of Shiva") is a festival celebrated every year on the 13th night/14th day in the Krishna Paksha (waning moon) of the month of Maagha (as per Shalivahana or Gujarati Vikrama) or Phalguna (as per Vikrama) in the Hindu Calendar (that is, the night before and day of the new moon). The festival is principally celebrated by offerings of Bael (Bilva) leaves to the Lord Shiva, all day fasting and an all night long vigil. Ganja is traditionally used as an offering for Lord Shiva and his followers.
Per scriptural and discipleship traditions, the penances are performed in order to gain boons in the practice of Yoga and meditation, in order to reach the goal more swiftly and avoid rebirth.
The Significance of Mahashivratri :
There are several stories which are associated with this special grand night of Lord Shiva:
1. Samudra Manthan Story:
During Samudra Manthan by the gods and demons, a highly toxic poison came out of the ocean. As per the advice of Lord Vishnu, gods approached Lord Shiva and prayed him to protect life by consuming this poison. Pleased with their prayers, out of compassion for living beings, Lord Shiva drank this poison and held it in his throat by binding it with a snake. The throat became blue due to the poison (Thus Lord Shiva is also know as Neelakantha) and Shiva remained unharmed. The wise men advised gods to keep Lord Shiva awake during the night. To keep him awake, the gods took turn performing various dances and playing music. A vigil was thus kept by the gods in contemplation of Shiva. As the day broke out, Shiva, pleased with their devotion blessed them all, and also said that whosoever worshipped & contemplated on him on this day shall be blessed with the fulfillment of his or her wishes. Since then, on this day and night - devotees fast, keep vigil, sing glories of Lord and meditate.
2. Manifestation of Lord Shiv as a Jyotirlinga on this day:
On this day manifested the great & also the first ever effulgent (Jyotirmaya) form (Anala-skanda or a pillar of fire) of Lord Shiva in front of Lord Vishnu & Brahmaji.
The story goes that once both Vishnuji & Brahmaji, got infected by ego. The result was an clash between both these gods. In order to show their respective superiority they decided to fight it out. Lord Shiva decided to intervene so as to make them realise that there is something more to life than the powers of an embodied beings. He manifested in the form of a huge pillar of fire (Anala-skanda) whose beginning and end could not be seen. Vishnuji & Brahmaji decided to check what this strange thing was. While Vishnuji, in the form of varaha (boar) went down towards patal-loka to see the end of this pillar, Brahmaji sitting on his swan went up. Even after years of travel they could not see the beginning or the end of this manifestation. Brahmaji saw a leaf falling off, and thought it fell down from the top of pillar of fire, and returned satisfied that he had seen the starting point. They came back, while Lord Vishnu accepted that he could not see the end, Brahmaji said that he had seen, which was a lie. Lord Shiva cursed Brahmaji that no will ever worship him. Then he too surrendered. This manifestation of Lord Shiva in the form of the first effulgent linga was on this special day of Mahashivratri, and thus all devotees pray to the effulgent linga (jyotirlinga) of Lord Shiva.
3. Day of Reunion of Shiva & Parvati:
King Daksha, opposed Sati's marriage with Shiva. At a yagna (holy sacrifice) the king ignored Shiva’s presence and thereby insulted the latter publicly. Sati was so angered by this that she jumped into the sacrificial fire and ended her life. Lord Shiva unleashed his fury at the death of his wife by performing the violent dance, Tandava. He wiped out Daksha’s kingdom, undertook rigorous penance and retired to the Himalayas. The Gods, who feared that the severity of Shiva’s penance might bring an end to the world, revived Sati in the new avatar of Parvati. Shiva-Parvati married and this reunion is celebrated on Maha Shivaratri.
4. Story of Chitrabhanu:
In the Shanti Parva of the Mahabharata, Bhishma, whilst resting on the bed of arrows and discoursing on Dharma, refers to the observance of Maha Shivaratri by King Chitrabhanu. The story goes as follows.
Once upon a time King Chitrabhanu of the Ikshvaku dynasty, who ruled over the whole of Jambudvipa, was observing a fast with his wife, it being the day of Mahashivratri. The sage Ashtavakra came on a visit to the court of the king.
The sage asked, "O king! why are you observing a fast today?"
King Chitrabhanu explained why. He had the gift of remembering the incidents of his previous birth.
The king said to the sage: "In my past birth I was a hunter in Varanasi. My name was Suswara. My livelihood was to kill and sell birds and animals. One day I was roaming the forests in search of animals. I was overtaken by the darkness of night. Unable to return home, I climbed a tree for shelter. It happened to be a bel tree. I had shot a deer that day but I had no time to take it home. I bundled it up and tied it to a branch on the tree. As I was tormented by hunger and thirst, I kept awake throughout the night. I shed profuse tears when I thought of my poor wife and children who were starving and anxiously awaiting my return. To pass away the time that night I engaged myself in plucking the bel leaves and dropping them down onto the ground.
"The day dawned. I returned home and sold the deer. I bought some food for myself and for my family. I was about to break my fast when a stranger came to me, begging for food. I served him first and then took my food.
"At the time of death, I saw two messengers of Lord Shiva. They were sent down to conduct my soul to the abode of Lord Shiva. I learnt then for the first time of the great merit I had earned by the unconscious worship of Lord Shiva during the night of Shivratri. They told me that there was a Lingam at the bottom of the tree. The leaves I dropped fell on the Lingam. My tears which I had shed out of pure sorrow for my family fell onto the Lingam and washed it. And I had fasted all day and all night. Thus did I unconsciously worship the Lord.
"I lived in the abode of the Lord and enjoyed divine bliss for long ages. I am now reborn as Chitrabhanu." I have now realized about the infinite love & compassion of Lord Shiva. Even unconscious acts of goodness are blessed in such a way, then what to talk of our conscious acts of expressing our love, respect and reverence for Lord Shiva. He is indeed Ashutosh, one who gets pleased very soon. Lord Shiva is indeed an embodiment of infinite love, love & compassion, that is why he is so easy to please. He showers us with his blessings at every moment of our lives, may we all devote this day of Mahashivratri to express our gratitude unto his feet. It is a very auspicious day.
5. Story of Lubdhak:
Another legend. There once lived a tribal named Lubdhak, who was a devotee of Shiva. It was his usual practice to go into the forest to collect firewood. One day he wandered deeper than usual and night fell before he could come out. It was the night before the no moon night and the thin crescent moon offered no light. He was not able to find his way in the dark and soon got lost. A hungry tiger smelt him out and with a loud roar made his intentions clear. Lubdhak knew he could not outrun the tiger and so he climbed up a bel tree. In order to keep awake so that he would not fall down in his sleep he began to pluck the leaves from the bel tree and drop them one by one, each time chanting “Om Namah Shivaya”, which means I bow down to Shiva. In this manner, he passed the night. Until dawn, he had dropped a thousand bel leaves. When he descended the tree in the morning, he saw a lingam, which he had missed in the dark. Unknowingly he had been dropping leaves on the lingam. This was the 14th night of the waxing moon of the month of Phalgun and came to be celebrated at Mahashivratri.
6. Spiritual Significance:
Maha is the Big One, Shiv means auspiciousness, and Ratri means night; this is a day when we awake to the most auspicious truth within ourself. Night stands for darkness i.e. ignorance, in which all beings sleep & then dream. Our present transmigratory existence and limited individuality is nothing but a big dream. Freedom is never by some unique or scintillating experiences in this dreamy realm of existence, but only by waking up to that which is not a product of mind. That which is not a product of mind is the Self, the Atma. Mandukya Upanishad calls that non-relative truth of Self as Shiva. That is referred to as the fourth state of the Self, the Turiya. It is the most auspicious one, knowing which one truly wakes up and gets 'as though' liberated. One who knows the Atma as Brahman alone is a liberated one.
The other three states apart from the Turiya are the waking, dream and the deep sleep states - when we turn extrovert and try to get experiences from the things around, revel in our imaginary worlds, or just switch off and rest, respectively. The fact that the special sadhana of this day has been kept for night implies that we need to simulate deep sleep, i.e. no flights of mind as in waking or dream states. Turn away from all experiences, physical or mental and just become quiet. No responsibilities, no desires, no burden to achieve anything, no roles to play, no regrets, no aspirations - just as in deep sleep but all consciously. When all relative roles and their corresponding thoughts are kept aside and the mind is quiet, then that which remains is that which is not a product of our minds - the Shiv tattva, the turiya, the auspicious one. Let us awake to that and realize it to be our real Self, thereafter, let this free and awakened mind respond to any situation around, there will be just the fragrance of auspiciousness in everything. That will be the real celebration of Mahashivrati.
Regards
Shail
Oração para O Senhor Shiva
por : Hari Govinda
.
.
Ó grandioso SHIVA Vós, infinita e sagrada Presença Divina, Altíssima Fonte de Toda Vida
Abençoado seja Vosso Sagrado Nome!
Nós nos prostramos aos vossos pés.
Nós Vos agradecemos.
Nós Vos rendemos reverencias
Nós Vos glorificamos por Vossa Majestosa Presença no Universo!
Sua vontade é feita a todo momento e em mim agora
Que seu reino e gloria manifeste-se, constantemente, na face da Terra e no universo, através de todo o tempo, nos corações de todos os que são abençoados, que estão em condições de viver esta graça!
Ó Vós, Altíssimo Bem-Amado!
Elevamos nosso coração, nossa visão, nossa consciência a Vós.
Om Namah Shivaya!
.
.
Ó grandioso SHIVA Vós, infinita e sagrada Presença Divina, Altíssima Fonte de Toda Vida
Abençoado seja Vosso Sagrado Nome!
Nós nos prostramos aos vossos pés.
Nós Vos agradecemos.
Nós Vos rendemos reverencias
Nós Vos glorificamos por Vossa Majestosa Presença no Universo!
Sua vontade é feita a todo momento e em mim agora
Que seu reino e gloria manifeste-se, constantemente, na face da Terra e no universo, através de todo o tempo, nos corações de todos os que são abençoados, que estão em condições de viver esta graça!
Ó Vós, Altíssimo Bem-Amado!
Elevamos nosso coração, nossa visão, nossa consciência a Vós.
Om Namah Shivaya!
Happy MahaShivRatri
Siva-tattva
.
Siva-tattva (Una clase basada en el Srimad Bhagavatamrta)
Holanda
3 de julio de 1997
Sri Narada acudió a Sankara, el Señor Siva, y lo
glorificó: “Tu eres muy íntimo y querido por Krsna. No
solo eso: eres la manifestación de Krsna, no eres
diferente de Él. Puedes otorgar moksa y krsna-prema”.
Al escuchar cómo Narada lo alababa de numerosas
maneras, Sankara se disgustó y le dijo: “Esa
glorificación es falsa. No soy muy querido por Krsna,
en absoluto. Por el contrario, me gustaría ser querido
por Él. He hecho muchas cosas en Su contra”.
Sankara había realizado una serie de actividades, en
apariencia, opuestas a Krsna, tales como bendecir a
Ravana, además de otros actos opuestos al
krsna-bhakti. Él le dijo a Narada: “Sabes que Krsna me
pide que haga lo que nadie más en este mundo puede
hacer”. Cuando los semidioses estaban batiendo el
océano se produjo, en primer lugar, un veneno muy
peligroso que quemaba al mundo entero. Los semidioses
acudieron a Krsna, quien les exhortó a que adoraran a
Sankara y le pidieran que sorbiera el veneno. Ellos
veneraron a Sankara y le dijeron: “¡Oh Sankara,
sálvanos! Nadie más puede hacerlo”. Sankara bebió el
veneno de inmediato. Él lo tenía en su boca porque no
quería que llegara a su estómago, pensando: “Krsna
está en mi corazón y el veneno lo afectará”. Por lo
tanto, lo tragó solo hasta la garganta, la cual se
quemó y por eso se tornó azul.
En kali-yuga, muchas personas querían adorar a Krsna
pensando: “Él debe colmar nuestros deseos. Simplemente
por adorarlo a Él o a cualquiera de Sus encarnaciones
se complacerá y colmará nuestros deseos materiales”.
De este modo, comenzaron a adorar a Krsna, no para
complacerlo sino porque querían que Él dispusiese todo
para satisfacer sus necesidades. Sri Krsna pensó:
“Esto es muy peligroso”. Él convocó a Sankara y le
dijo: “Dile a los falsos devotos que tú eres el
brahma. Brahma satyam jaganmitya jiva brahma
evanapara. Que este mundo es falso, que la jiva es
Siva, la jiva es el brahma, que todas las almas son el
brahma. Diles que no hay necesidad de adorar ningún
otro dios, que tú eres dios mismo, que eres
Parabrahma”.
Sankara le dijo a Krsna: “Puedes pedírselo a alguien
más? No soy apto para este servicio”.
Krsna respondió: “No, tendrás que hacerlo. No hay
nadie más en el mundo entero apto para hacerlo”.
Sankara continuó diciéndole a Narada: “Finalmente,
tuve que acceder y entonces prediqué por doquier: ‘Tú
eres el brahma, tú eres el brahma, tú eres el brahma.
Este mundo es falso’. Ahora me arrepiento. ¿Por qué
hago que todas estas jivas sean tan ofensivas? Es una
ofensa, lo sé. Sin embargo, lo hago para cumplir las
órdenes de Krsna. No soy querido por Él, puesto que, a
veces, me da este tipo de órdenes.
Por otra parte, sabes que siempre me embadurno con
cenizas de los crematorios y llevo guirnaldas de
cráneos. Poseo tres cualidades: sattva, rajas y tamas
(bondad, pasión e ignorancia). Todos mis asociados son
como fantasmas y brujas. Así pues, en realidad, no soy
competente para ser querido por Krsna.”
Narada dijo entonces: “Prabhu, no me engañes. Yo tengo
cierto conocimiento, he escuchado que los enemigos de
Krsna y los Pandavas, los enemigos de los bhaktas, te
adoran y le concedes alguna bendición. Pero tal
bendición no es infalible, siempre hay alguna
triquiñuela. A decir verdad, los engañas para
complacer a tu Señor Sri Krsna. Sé que todo lo que
haces es para complacer a Krsna. Eres Su más querido
amigo”.
En el Mahabharata había un rey llamado Jayadratha, que
era cuñado de Duryodhana. Este había entregado su
hermana, Dushala, a Jayadratha, quien, por lo tanto,
era como un cuñado de los Pandava. En una ocasión,
Jayadratha intentó tomar a Draupadi como esposa, para
lo cual la subió a la fuerza en su carroza.
Sollozando, ella dijo: “Soy la esposa de los Pandava.
Si vienen, te castigarán y matarán”. Sin embargo,
Jayadratha era tan arrogante que no la escuchó.
Mientras tanto, Rsi Narada fue adonde los Pandava y
les dijo: “Vi a Jayadratha raptar a Draupadi. Ella
está llorando”. De inmediato, Bhima y Arjuno lo
persiguieron y Jayadratha vio que venían con gran
presteza. Bhima se bajó de su carroza y comenzó a
correr más rápido que los caballos de Jayadratha.
Arjuna le dijo: “Voy a arrestar y matar a Jayadratha,
tú cuida de los otros Pandava”. Entonces cogió su arco
y flechas y con estas creó un fuego alrededor de la
carroza de Jayadratha, que quedó encerrado y no pudo
moverse. De inmediato, Arjuna y Bhima lo arrestaron,
lo ataron a la carroza y lo llevaron al lugar donde
Yudhisthira estaba con Draupadi y los demás.
Bhima le dijo a Yudhisthira: “Quiero matarlo, dame la
orden”. Arjuna también le djo: “Jayadratha ha
ejecutado un acto abominable, debe ser ejecutado”.
Yudhisthira dijo: “Debemos exponer el caso ante
Draupadi, haremos lo que ordene”. Dijo esto porque fue
Draupadi la raptada por Jayadratha. Entonces se
acercaron a Draupadi y pusieron a Jaryadratha a sus
pies. Ella sintió compasión, aunque Bhima decía, una y
otra vez: “Quiero matarlo de inmediato”. Draupadi les
dijo: “No lo maten. Perdónenlo porque es nuestro
cuñado. Si lo matan, su esposa enviudará y llorará por
siempre”.
Las esposas indias son muy castas, pueden dar su vida
por sus esposos. Sus esposos pueden abandonarlas o
divorciarse de ellas, pero ellas jamás los abandonan.
Rama abandonó a Sita, pero ella nunca lo abandonó.
Esto es parte de la cultura védica, nosotros debemos
tratar de seguirla pues Parama-pujyapada Srila Svami
Maharaja así lo quería. Los esposos deben ayudarse
mutuamente, jamás deben pensar: “Abandonaré a mi
esposo”. Primero sigan el varnasrama-dharma y entoncés
vendrá el bhakti. Cuando maduren pueden escoger entre
abandonar el varnasrama-dharma o no, pero, por los
momentos, deben seguirlo. Algunos devotos no lo hacían
y Srila Svami Maharaja estaba preocupado. Hombres y
mujeres deben ser muy castos. Pueden dejar su cuerpo
sin problema, pero su alma jamás morirá. Sin embargo,
si se la dan a alguien, sean castos. De lo contrario,
también podrían abandonar al Señor Krsna. Prometan:
“Jamás me divorciaré, jamás dejaré a mi esposo o
esposa”. Entonces serán castos y nunca abandonarán a
Krsna. Hoy en día, es muy fácil dejar Gurudeva y
buscar a otro, como las mujeres occidentales: en un
segundo, sin razón, pueden cambiar a sus esposo.
Aunque este es un problema para sus hijos, están
acostumbradas a actuar así. Debemos tratar de cambiar
este hábito.
Así que Draupadi dijo: “Su hermana enviudará y llorará
toda su vida”. Bhima y Arjuna le preguntaron a Sri
Krsna: “¿Qué debemos hacer? Prometimos matar a
Jayadratha pero ahora Draupadi nos dice que debemos
perdonarlo”. Krsna respondió: “Si un hombre respetable
debe ser castigado, se le humilla, pues la deshonra es
peor que la muerte”. Arjuna le rasuró la cabeza y le
dejó cinco sikhas. Luego afeitó un lado de su cara.
Este sistema se practica como una moda ahora en
Francia. Pero Jayadratha fue insultado así y se sintió
completamente humillado.
Cuando Bhima y Arjuna lo soltaron, Jayadratha pensó:
“Hubiese sido mejor morir”. Él prometió: “De algún
modo me vengaré”. Por lo tanto, no volvió a casa, se
marchó a Kailasa y ejecutó severas austeridades allí.
Después de algunos meses dejó de comer y tomar agua,
estaba a punto de morir.
En ese momento Sankara vino y le preguntó: “¿Qué
deseas?”. Jayadratha dijo: “Quiero vengarme de los
Pandava. Quiero vencerlos y matarlos”.
Sankara le dijo a Jayadratha: “Podrás vencerlos una
vez, pero solo a Yudhisthira, Bhima, Nakula y
Sahadeva, pero no a Arjuna”.
Jayadratha dijo: “Si no puedes otorgarme una bendición
que me satisfaga por completo, entonces dame la
bendición de que ni Arjuna ni nadie más pueda
matarme”.
Sankara respondió: “Si alguien te mata degollándote y
tu cabeza cae al suelo, la persona que lo hizo morirá
de inmediato. Tu vida se salvará y tu cabeza se unirá
de nuevo a tu cuerpo. No obstante, si tu cabeza va a
tu padre y él la arroja al suelo, permanecerás muerto.
Si te matan cientos de miles de veces no morirás, pero
si tu padre arroja tu cabeza, sí morirás”.
Jayadratha estaba satisfecho pues pensaba: “Mi padre
jamás haría esto”. Más tarde, durante la guerra del
Mahabharata, Arjuna cortó la cabeza de Jayadratha con
una flecha. Era el crepúsculo, su padre ofrecía agua
al dios del sol. En ese momento, Arjuna disparó su
flecha, la cual llevó la cabeza de Jayadratha a las
manos de su padre. Sin pensarlo, este la arrojó al
suelo, abrió sus ojos y se preguntó: “¿Qué es esta
cosa húmeda?”. Pero ya había caído de sus manos. Él
vio que era la cabeza de su hijo y se puso a llorar:
“¡Oh hijo mío, oh hijo mío! Ahora estás muerto”. De
este modo, si Sankara otorga alguna bendición a los
enemigos de los devotos de Krsna, siempre hay una
salida. Es muy sagaz y siempre sirve a Krsna.
Había un gran demonio llamado Tripurasura, que realizó
austeridades muy severas para complacer a Sankara.
Cuando Sankara vino, Tripurasura le dijo: “Quiero una
bendición para que pueda construir tres aeroplanos.
Solo podrán ser conducidos por mi mente, de modo que
cuando les ordene ir al cielo, vayan allí. Deben hacer
lo que yo desee. En el verano deben ser frescos; si
viajan dos personas deben tener dos asientos; si deseo
viajar con cientos de miles de personas, deben tener
esa cantidad de asientos. Jamás deben caer debido a
fallas mecánicas. Nunca. Deben ser hechos de oro,
cobre y plata, y estar equipados con todo tipo de
armas”.
Después de obtener la bendición, Tripurasura comenzó a
pelear con el propio Señor Sankara. Este huyó y se
refugió en Krsna. Tripurasura también tenía un pozo
lleno de néctar. Si alguien trataba de matarlo tomaba
néctar y evitaba la muerte. Sankara estaba preocupado.
Puesto que había mucha guerra entre ellos, se refugió
en Krsna. Para salvarlo, Krsna asumió la forma de una
vaca. Esa vaca bebió todo el néctar del pozo y
entonces Sankara pudo matar a Tripurasura y los demás
demonios. Podemos ver en este ejemplo que Sankara
bendice incluso a sus propios enemigos, pues sabe que
Krsna lo salvará.
Así que no teman. Sri Krsna puede salvarlos si se le
ofrecen a Él. Lo ha prometido: “Sarva dharma parityaja
mam ekam saranam vraja, aham tvam sarva papebhyo
moksayisami ma sucah.” Si dan a Krsna todas sus
responsabilidades —su inteligencia, sus sentidos, todo
lo suyo— Él se hará cargo de ustedes. No teman. Ningún
sufrimiento ni pena podrá tocarlos. Arjun mató a
cientos y miles de soldados, pero no tuvo que saborear
el fruto de esa acción. Ajamila cometió muchas
actividades pecaminosas, pero tampoco tuvo que
saborear los frutos. Fue a Vaikuntha. Así que deben
tratar de dar todas sus responsabilidades, el
varnasrama-dharma y todo lo demás a Krsna, serán
felices por siempre. Solo entonces podrán entrar al
bhakti.
Sankara siempre sirve a Krsna.Narada conoce este
hecho, pero deseaba glorificar a Sankara para que
todos sepan que es muy querido y cercano a Krsna. Que
no es diferente de Él. ¿Cómo? Saksad haritvena samasta
sastrair uktas tatha bhavyata eva sadbhih kintu
prabhor yah priya eva tasya vande guroh sri
caranaravindam. Aquí, la frase “saksad haritvena”
significa “priyatvena haritvena”, es muy querido y
cercano. Vaisnavanam yata sambhu: es el más grande
vaisnava.
El sankara-tattva es sumamente complejo; el
brahma-tattva no es tan complicado: él es siempre
jiva-tattva. A veces, cuando no hay una jiva
competente, el Señor Visnu asume la posición de
Brahma. Pero Sankara no es así, no es jiva-tattva.
¿Dónde vive? Más allá de Brahma-loka. Después de pasar
por las ocho cubiertas materiales, después de cruzar
el Viraja, Muktidhama, Mahakalapuram y Brahmaloka,
está el planeta de Sankara. Él es conocido como
Sadasiva y es visnu-tattva.
Si se agrega un elemento amargo a la lecha, esta se
convierte en yogur. El yogur no es sino leche, posee
todas sus potencias, pero no es leche. La leche puede
converirse en yogur pero este no puede convertirse en
leche. Sankara es así, no es una jiva ordinaria. A
veces, aunque muy excepcionalmente, por alguna razón
Sadasiva no viene a este mundo: puede estar ocupado en
la destrucción del universo o en algo similar. En ese
caso, una jiva competente puede hacer el trabajo de
Siva temporalmente, pero no permanentemente. Así que
deben tratar de respetar al Señor Sankara.
Puedo narrar algunos pasatiempos de Sankara que se
describen en el Srimad Bhagavatam y el Skanda Purana.
Cuando Sri Ramacandra estaba construyendo el puente a
Sri Lanka con cientos de soldados, estableció un
siva-linga en Ramesvara. En ese momento, todos los
hombres glorificaban a Sankara, exclamando:
“¡Ramesvara ki jaya ho! ¡Ramesvara ki jaya!” Llamaban
a Ramesvara “Rama Isvara” que significa “Tú eres
isvara, eres el Dios de Rama”. Esa era la acepción que
daban al nombre Ramesvara. Los semidioses no estaban
felices al oir esto y dijeron: “Ramas ca asau
isvarah”. Rama es Dios y Sankara también es Dios. Son
iguales. Al escuchar estas cosas, el sankara-sila se
rompió. Sankara salió del interior y les dijo: “Todos
ustedes son tontos, no conocen mi tattva, la verdad
establecida sobre mi identidad. Rama es mi Dios, es
por eso que me llamo Ramesvara”.
La gente común generalmente carece de gran
conocimiento, por eso pensaban que Ramesvar significa
que Sankara es el Dios de Rama, que Rama es controlado
por Sankara. Los semidioses opinaban que Rama y
Sanakara son iguales, que ambos son Dios. Pero el
Señor Siva, el propio Sankara, les dijo: “No soy el
dios de Rama, Ram es mi Dios”. Sankara se llama
Ramesvara por esta razón, él mismo lo explicó.
En el Srimad Bhagavatam vemos que, una vez, Sankara
fue al consejo de Prajapati Daksa, donde todos
adoraban a este. Daksa Prajapati había entregado su
hija a Sankara en matrimonio, por lo tanto, pensaba
que el Señor Siva era como su hijo. Él ofreció
pranamas a Brahma porque este es su padre, pero no a
Sankara. Todo honraban a Daksa, excepto Sankara, que
estaba sentado y cantaba: Hare Krsna, Hare Krsna,
Krsna Krsna Hare Hare, Hare Rama Hare Rama, Rama Rama
Hare Hare. Daksa Prajapati se sintió insultado y
maldijo al Señor Siva. Muchos incidentes ocurrieron
posteriormente. Sankara regresó a Kailasa. Desde
entonces, Daksa consideraba a Sankara como su
enenmigo, pero Sankara jamás pensó igual.
Un día, en Treta-yuga, Sankara y su esposa Sati se
internaron en el bosque Dandakaranya. En ese momento,
Rama había estado viviendo allí durante catorce años
con Sita y Laksmana, para obedecer la orden de su
padre, el rey Dasaratha. Ravana había raptado a Sita y
se la había llevado consigo a Lanka. Rama lloraba y
Laksmana intentaba sosegarlo. Mientras más intentaba,
más lloraba. Él preguntaba a los árboles pañcavati:
“¡Oh Pañcavati! ¿Has visto a Sita? ¿Adónde se ha ido?
¡Oh venado! ¿Has visto a Sita?” Lloraba amargamente y
preguntaba al río Godavari: “¡Oh Godavari! ¿Has visto
a mi querida Sita? ¿Adónde se ha ido? ¿Por qué me ha
abandonado?”. Rama enloqueció por la separación.
Sankara y Sati se interaron en el bosque Dandakaranya
para contemplar los divinos pasatiempos de Rama y
tener Su darsana. Sankara estaba conmovido y su
corazón se derretía. Ofreció sastanga-pranamas a Rama
y lo glorificó: “Estos pasatiempos son tan hermosos y
maravillosos que cualquier corazón se derretiría al
verlos”. Luego hizo parikrama desde lo lejos,
sollozando: “¡Oh, estos pasatiempos son tan
hermosos!”. Cuando ofreció el último pranama y estaba
a punto de volver a Kailasa, Sati le preguntó: “Mi
amado ¿a quién le ofreces pranama?”. Sankara
respondió: “Rama es mi deidad adorable. Siempre lo
adoro”. Ella replicó: “¿Por qué? Veo que Rama es como
un hombre ordinario, llora por su esposa. Ni siquiera
sabe dónde esta Sita. ¿No es lo suficientemente fuerte
para traerla de regreso? Es muy débil, así que debe
ser un hombre, no Dios. ¿Por qué le ofreces pranama?
¿Quién es Él?”. Sankara le dijo a Sati: “Eres
ignorante, no sabes que Él es la Suprema Personalidad
de Dios”. Ella no le creyó, así que Sankara le dijo
que le hiciera alguna prueba.
Sankara se marchó y se recostó a descansar bajo un
baniano. Sati cambió su forma para verse como Sita,
fue al lugar donde Rama buscaba a Sita y se paró
frente a Él. Rama lloraba: “¡Oh Sita ¿dónde estás,
dónde estás?”. Sati había pensado: “Si aparezco frente
a Rama con la forma de Sita, me mirará y vendrá de
inmediato a abrazarme, diciendo: ‘Oh, he recibido a mi
Sita’. Entonces se sentirá feliz”. Pero Rama ignoró a
Sati. Una y otra vez se paró ante Él, pero Él miraba a
la distnacia. Finalmente le dijo: “Madre ¿por qué
deambulas sola por aquí? ¿Dónde está Sankara?”. Sati
se preguntó cómo Rama supo quién era en realidad.
Ahora estaba temerosa y le ofreció pranama; entonces
vio que todos los árboles, enredaderas, y todo lo
demás se convirtieron en Rama y Sita. Dondequiera que
miraba, veía solo a Sita Rama. De este modo, Rama le
mostró a Sati: “Sita jamás está separada de Mí,
siempre está conmigo. Estoy realizando este pasatiempo
para los seres humanos, para que recuerden Mi lila”.
Sati comprendió: “Sankara jamás puede ser ignorante,
tenía la razón y yo estaba equivocada”. Tras haber
ofrecido pranama y levantarse, vio que ahora Rama
estaba solo con Laksmana y aún sollozaba: “¡Oh Sita!
¿Dónde estás?”.
Sati volvió al lugar donde Sankara la esperaba bajo el
baniano. Él le preguntó: “¿Lo probaste para ver quién
es?”. Sati respondió: “Prabhu ¿qué puedo hacer? Te
creí y no lo probé”. Mintió. Deben tener fe en us
guru; Sankara era el guru de Sati, pero ella no le
creyó cuando le dijo que rama es la Suprema
Personalidad de Dios. Si un discípulo no obedece a su
gurudeva ¿qué le sucederá? Su bhakti y vida espiritual
se arruinarán. Jamás le mientan a su gurudeva, si lo
hacen irán al infierno. Ella mintió a Sankara al
decirle que no había probado a Rama. Pero Sankara vio
en su trance que lo había hecho, cómo había asumido la
forma de Sita. Él consideró: “Ella ha asumido la forma
de Sita, que es mi madre, por lo tanto, ya no es mi
esposa, es mi madre. Ahora la trataré como mi madre”.
Cuando hizo este voto, los semidioses arrojaron flores
desde el cielo y lo elogiaron: “Has hecho un voto
maravilloso”. Pero él permaneció en silencio.
Cuando regresaron a su morada en Kailasa, Sankara le
dio a Sati un asiento frente a él. La esposa puede
sentarse al lado izquierdo de su esposo, y la madres
siempre se sienta al frente, como el guru. Asimismo,
un discípulo no debe ofrecer reverencias a su gurudeva
dándole el costado izquierdo. El discípulo debe
sentarse frente a su guru y hacerle preguntas
apropiadas con mucho respeto. Si no lo hace, no es un
discípulo. Debe hacer algunas preguntas, no permanecer
en silencio. Debe servirle y hacerle preguntas. Tad
vidhi pranipatena pariprasna. Debe hacer preguntas, no
con una actitud desafiante sino para aprender. Así que
Sankara le dio a Sati un asiento frente a él.
Sati pensó: “Sankara me abandonó, me está tratando
como a una madre porque asumí la forma de Sita. En
este cuerpo no me aceptará de nuevo como su esposa,
así que tendré que abandonarlo”. Después de algún
tiempo, Sankara se sumió en un trance durante cientos
de miles de años y Sati sentía una amarga separación.
Estaba presta a abandonar su cuerpo.
Un día, después que Sankara había vuelto a su
conciencia externa, Sati vio que muchas semidiosas
iban al palacio de su padre, Daksa, pues allí se
estaba llevando a cabo un gran sacrificio. Las hijas
de Daksa también acudían, él había invitado a todos
menos a Sankara. Sati también quería ir, pero primero
pidió permiso a Sankara. Él respondió: “Una mujer
puede ir sin invitación a ver a su guru, su padre o su
madre, pero si un padre piensa que el esposo es su
enemigo, la esposa no debe ir a verlo. Sabes que tu
padre me considera su enemigo, aunque yo no pienso
así. Al mismo tiempo, no puedo impedirte que vayas.
Debes decidir”. Sati fue a la casa de su padre y vio
que Daksa Prajapati estaba agraviando a Sankara. De
inmediato se puso furiosa y dejó su cuerpo ardiendo
hasta reducirse a cenizas, con la ayuda del fuego que
surgió de su corazón. Esta historia muesta que la
deidad adorable de Sankara es Rama. Y debido a que
Sati asumió la forma de Sitadevi, la abandonó. Así
pues, es un casto vaisnava y está sirviendo
constantemente.
No alberguen dudas sobre su gurudeva. Deben probarlo
antes de la iniciación, mas luego deben tener un firme
fe en él. No lo abandonen. Si es un madhyama-adhikari,
sin mayor competencia, pueden acudir a un siksa-guru
con el permiso de su gurudeva. Él debe dar permiso, si
no lo hace no es un devoto puro. No hay diferencia
entre el diksa-guru y el siksa-guru, son iguales. A
veces el siksa-guru es superior, otras lo es el
diksa-guru. No hay problema. Si el guru no conoce todo
el siddhanta pero es un vaisnava con una firme fe en
Krsna, drdha-sraddha, no le abandonen. Pueden acudir a
un siksa-guru, pero deben servirle y honrarle. Sin
embargo, si ofende a su propio guru, no sigue la línea
del bhakti, posee muchos apegos y es caído,
abandónenlo de inmediato. Tal guru no puede ayudarlos,
les creará muchos problemas. Así pues, abandónenlo
para siempre y acepten iniciación de un guru genuino
que puede otorgarles bhakti y llevarlos a Krsna.
En Sankara se encuentran todas las cualidades. Sri
Sanatana Gosvami escribió que algunos vaisnavas no
observan el siva caturdasi, le día de la aparición de
Siva o Sankara. En el Hari Bhakti Vilasa explica que
los vaisnavas deben honrar a Sankara y pueden observar
ese día. Yo lo hago. Yo conozco a Sankara puesto que
en su forma de Bankandi Mahadeva, en Vrndavana, era
amigo de Sanatana Gosvami. Él se convirtió de
Gopisvara Mahadeva en Bankandi Mahadeva. ¿Conocen la
historia?
Cuando Sri Sanatana Gosvami envejeció, Sankara le
dijo: “Ahora eres un anciano, no deberías venir a
verme todos los días pues vienes desde muy lejos”.
Sanatana Gosvami respondió: “Debo venir, no puedo
cambiar este hábito”. Entonces, Gopisvara Mahadeva
dijo: “Entonces yo iré a vivir cerca de ti, como
Bankandi Mahadeva”. Así se convirtió en Bankandi
Mahadeva y residía cerca del templo de Madana-mohana.
Srila Sanatana Gosvami era también un querido amigo de
Cakralesvara Mahadeva en Govardhana. Solía estar con
Sankara en Kamyavan, donde se le conoce como
Kamesvara. No podía estar sin Sankara.
Como Nandisvara, Sankara ha asumido la forma de
montaña en Nandagaon. Él quería que Krsna realizara
todos Sus pasatiempos sobre su espalda. En cuanto a
Brahma, él es Brahma-parvata, en Varsana. Puesto que
es muy cercano a Radhika es nuestro gurudeva.
Estos son los tattvas. Debemos tratar de honrar a
Sankara como un gran vaisnava y guru. No lo
irrespeten. No lo adoramos separadamente, pero podemos
observar el siva caturdasi y glorificarlo por su
relación con Krsna. Debemos ofrecerle reverencias con
oraciones como:
vrndavanavani-pate! Jaya soma soma maule
sanaka-sanandana-sanatana-naradedya
gopisvara! Vraja-vilasi-yugangri-padme
prema prayaccha nirupadhi namo namaste
“¡Oh portero de Vrndavana! ¡Oh Soma! Todas las glorias
sean a ti. ¡Oh tú, cuya frente está decorada con la
luna y eres adorado por los sabios encabezados por
Sanaka, Sanandana, Sanatana y Narada! ¡Oh Gopisvara!
Te ofrezco reverencias una y otra vez, deseando que me
otorgues prema por los pies de loto de Sri Sri
Radha-Madhava, quienes ejecutan alegres pastiempos en
Vraja-dhama.”
Sankara le dijo a Sri Narada que Prahlada Maharaja es
superior a él. ¿Por qué? Porque es astuto: lo hace
solo para animar a las personas materialistas. En
realidad, Prahlada no puede ir a Vrndavan, pero
Sankara, en su forma de Gopisvara, reside allí. En su
forma de Hanumam, está siempre con Rama. Como Bhima,
está con Krsna. Cuando Hanuman y Bhima se combinan en
Kali-yuga, se convierten en Madvacarya, el guru de
nuestra sampradaya.
Así, el Señor Sankara sirve de muchas maneras, debemos
tratar de honrarlo como nuestro guru. Él es cientos de
miles de veces superior a Prahlada porque conoce y
medita en el asta-kaliya-lila. Parvati también lo
hace. Este lila es muy confidencial, aun así ambos lo
hacen. Aunque Sankara es muy superior y más adorable
que Prahlada, dice que este es superior. ¿Por qué? Hay
algunas razones que explicaremos luego.
¡Gaura Premanande! ¡Hari Hari Bol!
Devoto: En el Gita Krsna dice: “ De los Rudras, soy
Sankara”.
Srila Narayana Maharaja: Aquí Krsna habla de Sus
vibhutis. Vibhuti significa opulencia. Arjuna es una
opulencia, al igual que Sankara. El árbol pipal es una
opulencia, las vacas también lo son. No obstante,
ellos no son Krsna. De este modo, muchas cosas y
personalidades representan opulencias de Krsna, cosas
que son muy cercanas y queridas por Él.
om ...
Siva-tattva (Una clase basada en el Srimad Bhagavatamrta)
Holanda
3 de julio de 1997
Sri Narada acudió a Sankara, el Señor Siva, y lo
glorificó: “Tu eres muy íntimo y querido por Krsna. No
solo eso: eres la manifestación de Krsna, no eres
diferente de Él. Puedes otorgar moksa y krsna-prema”.
Al escuchar cómo Narada lo alababa de numerosas
maneras, Sankara se disgustó y le dijo: “Esa
glorificación es falsa. No soy muy querido por Krsna,
en absoluto. Por el contrario, me gustaría ser querido
por Él. He hecho muchas cosas en Su contra”.
Sankara había realizado una serie de actividades, en
apariencia, opuestas a Krsna, tales como bendecir a
Ravana, además de otros actos opuestos al
krsna-bhakti. Él le dijo a Narada: “Sabes que Krsna me
pide que haga lo que nadie más en este mundo puede
hacer”. Cuando los semidioses estaban batiendo el
océano se produjo, en primer lugar, un veneno muy
peligroso que quemaba al mundo entero. Los semidioses
acudieron a Krsna, quien les exhortó a que adoraran a
Sankara y le pidieran que sorbiera el veneno. Ellos
veneraron a Sankara y le dijeron: “¡Oh Sankara,
sálvanos! Nadie más puede hacerlo”. Sankara bebió el
veneno de inmediato. Él lo tenía en su boca porque no
quería que llegara a su estómago, pensando: “Krsna
está en mi corazón y el veneno lo afectará”. Por lo
tanto, lo tragó solo hasta la garganta, la cual se
quemó y por eso se tornó azul.
En kali-yuga, muchas personas querían adorar a Krsna
pensando: “Él debe colmar nuestros deseos. Simplemente
por adorarlo a Él o a cualquiera de Sus encarnaciones
se complacerá y colmará nuestros deseos materiales”.
De este modo, comenzaron a adorar a Krsna, no para
complacerlo sino porque querían que Él dispusiese todo
para satisfacer sus necesidades. Sri Krsna pensó:
“Esto es muy peligroso”. Él convocó a Sankara y le
dijo: “Dile a los falsos devotos que tú eres el
brahma. Brahma satyam jaganmitya jiva brahma
evanapara. Que este mundo es falso, que la jiva es
Siva, la jiva es el brahma, que todas las almas son el
brahma. Diles que no hay necesidad de adorar ningún
otro dios, que tú eres dios mismo, que eres
Parabrahma”.
Sankara le dijo a Krsna: “Puedes pedírselo a alguien
más? No soy apto para este servicio”.
Krsna respondió: “No, tendrás que hacerlo. No hay
nadie más en el mundo entero apto para hacerlo”.
Sankara continuó diciéndole a Narada: “Finalmente,
tuve que acceder y entonces prediqué por doquier: ‘Tú
eres el brahma, tú eres el brahma, tú eres el brahma.
Este mundo es falso’. Ahora me arrepiento. ¿Por qué
hago que todas estas jivas sean tan ofensivas? Es una
ofensa, lo sé. Sin embargo, lo hago para cumplir las
órdenes de Krsna. No soy querido por Él, puesto que, a
veces, me da este tipo de órdenes.
Por otra parte, sabes que siempre me embadurno con
cenizas de los crematorios y llevo guirnaldas de
cráneos. Poseo tres cualidades: sattva, rajas y tamas
(bondad, pasión e ignorancia). Todos mis asociados son
como fantasmas y brujas. Así pues, en realidad, no soy
competente para ser querido por Krsna.”
Narada dijo entonces: “Prabhu, no me engañes. Yo tengo
cierto conocimiento, he escuchado que los enemigos de
Krsna y los Pandavas, los enemigos de los bhaktas, te
adoran y le concedes alguna bendición. Pero tal
bendición no es infalible, siempre hay alguna
triquiñuela. A decir verdad, los engañas para
complacer a tu Señor Sri Krsna. Sé que todo lo que
haces es para complacer a Krsna. Eres Su más querido
amigo”.
En el Mahabharata había un rey llamado Jayadratha, que
era cuñado de Duryodhana. Este había entregado su
hermana, Dushala, a Jayadratha, quien, por lo tanto,
era como un cuñado de los Pandava. En una ocasión,
Jayadratha intentó tomar a Draupadi como esposa, para
lo cual la subió a la fuerza en su carroza.
Sollozando, ella dijo: “Soy la esposa de los Pandava.
Si vienen, te castigarán y matarán”. Sin embargo,
Jayadratha era tan arrogante que no la escuchó.
Mientras tanto, Rsi Narada fue adonde los Pandava y
les dijo: “Vi a Jayadratha raptar a Draupadi. Ella
está llorando”. De inmediato, Bhima y Arjuno lo
persiguieron y Jayadratha vio que venían con gran
presteza. Bhima se bajó de su carroza y comenzó a
correr más rápido que los caballos de Jayadratha.
Arjuna le dijo: “Voy a arrestar y matar a Jayadratha,
tú cuida de los otros Pandava”. Entonces cogió su arco
y flechas y con estas creó un fuego alrededor de la
carroza de Jayadratha, que quedó encerrado y no pudo
moverse. De inmediato, Arjuna y Bhima lo arrestaron,
lo ataron a la carroza y lo llevaron al lugar donde
Yudhisthira estaba con Draupadi y los demás.
Bhima le dijo a Yudhisthira: “Quiero matarlo, dame la
orden”. Arjuna también le djo: “Jayadratha ha
ejecutado un acto abominable, debe ser ejecutado”.
Yudhisthira dijo: “Debemos exponer el caso ante
Draupadi, haremos lo que ordene”. Dijo esto porque fue
Draupadi la raptada por Jayadratha. Entonces se
acercaron a Draupadi y pusieron a Jaryadratha a sus
pies. Ella sintió compasión, aunque Bhima decía, una y
otra vez: “Quiero matarlo de inmediato”. Draupadi les
dijo: “No lo maten. Perdónenlo porque es nuestro
cuñado. Si lo matan, su esposa enviudará y llorará por
siempre”.
Las esposas indias son muy castas, pueden dar su vida
por sus esposos. Sus esposos pueden abandonarlas o
divorciarse de ellas, pero ellas jamás los abandonan.
Rama abandonó a Sita, pero ella nunca lo abandonó.
Esto es parte de la cultura védica, nosotros debemos
tratar de seguirla pues Parama-pujyapada Srila Svami
Maharaja así lo quería. Los esposos deben ayudarse
mutuamente, jamás deben pensar: “Abandonaré a mi
esposo”. Primero sigan el varnasrama-dharma y entoncés
vendrá el bhakti. Cuando maduren pueden escoger entre
abandonar el varnasrama-dharma o no, pero, por los
momentos, deben seguirlo. Algunos devotos no lo hacían
y Srila Svami Maharaja estaba preocupado. Hombres y
mujeres deben ser muy castos. Pueden dejar su cuerpo
sin problema, pero su alma jamás morirá. Sin embargo,
si se la dan a alguien, sean castos. De lo contrario,
también podrían abandonar al Señor Krsna. Prometan:
“Jamás me divorciaré, jamás dejaré a mi esposo o
esposa”. Entonces serán castos y nunca abandonarán a
Krsna. Hoy en día, es muy fácil dejar Gurudeva y
buscar a otro, como las mujeres occidentales: en un
segundo, sin razón, pueden cambiar a sus esposo.
Aunque este es un problema para sus hijos, están
acostumbradas a actuar así. Debemos tratar de cambiar
este hábito.
Así que Draupadi dijo: “Su hermana enviudará y llorará
toda su vida”. Bhima y Arjuna le preguntaron a Sri
Krsna: “¿Qué debemos hacer? Prometimos matar a
Jayadratha pero ahora Draupadi nos dice que debemos
perdonarlo”. Krsna respondió: “Si un hombre respetable
debe ser castigado, se le humilla, pues la deshonra es
peor que la muerte”. Arjuna le rasuró la cabeza y le
dejó cinco sikhas. Luego afeitó un lado de su cara.
Este sistema se practica como una moda ahora en
Francia. Pero Jayadratha fue insultado así y se sintió
completamente humillado.
Cuando Bhima y Arjuna lo soltaron, Jayadratha pensó:
“Hubiese sido mejor morir”. Él prometió: “De algún
modo me vengaré”. Por lo tanto, no volvió a casa, se
marchó a Kailasa y ejecutó severas austeridades allí.
Después de algunos meses dejó de comer y tomar agua,
estaba a punto de morir.
En ese momento Sankara vino y le preguntó: “¿Qué
deseas?”. Jayadratha dijo: “Quiero vengarme de los
Pandava. Quiero vencerlos y matarlos”.
Sankara le dijo a Jayadratha: “Podrás vencerlos una
vez, pero solo a Yudhisthira, Bhima, Nakula y
Sahadeva, pero no a Arjuna”.
Jayadratha dijo: “Si no puedes otorgarme una bendición
que me satisfaga por completo, entonces dame la
bendición de que ni Arjuna ni nadie más pueda
matarme”.
Sankara respondió: “Si alguien te mata degollándote y
tu cabeza cae al suelo, la persona que lo hizo morirá
de inmediato. Tu vida se salvará y tu cabeza se unirá
de nuevo a tu cuerpo. No obstante, si tu cabeza va a
tu padre y él la arroja al suelo, permanecerás muerto.
Si te matan cientos de miles de veces no morirás, pero
si tu padre arroja tu cabeza, sí morirás”.
Jayadratha estaba satisfecho pues pensaba: “Mi padre
jamás haría esto”. Más tarde, durante la guerra del
Mahabharata, Arjuna cortó la cabeza de Jayadratha con
una flecha. Era el crepúsculo, su padre ofrecía agua
al dios del sol. En ese momento, Arjuna disparó su
flecha, la cual llevó la cabeza de Jayadratha a las
manos de su padre. Sin pensarlo, este la arrojó al
suelo, abrió sus ojos y se preguntó: “¿Qué es esta
cosa húmeda?”. Pero ya había caído de sus manos. Él
vio que era la cabeza de su hijo y se puso a llorar:
“¡Oh hijo mío, oh hijo mío! Ahora estás muerto”. De
este modo, si Sankara otorga alguna bendición a los
enemigos de los devotos de Krsna, siempre hay una
salida. Es muy sagaz y siempre sirve a Krsna.
Había un gran demonio llamado Tripurasura, que realizó
austeridades muy severas para complacer a Sankara.
Cuando Sankara vino, Tripurasura le dijo: “Quiero una
bendición para que pueda construir tres aeroplanos.
Solo podrán ser conducidos por mi mente, de modo que
cuando les ordene ir al cielo, vayan allí. Deben hacer
lo que yo desee. En el verano deben ser frescos; si
viajan dos personas deben tener dos asientos; si deseo
viajar con cientos de miles de personas, deben tener
esa cantidad de asientos. Jamás deben caer debido a
fallas mecánicas. Nunca. Deben ser hechos de oro,
cobre y plata, y estar equipados con todo tipo de
armas”.
Después de obtener la bendición, Tripurasura comenzó a
pelear con el propio Señor Sankara. Este huyó y se
refugió en Krsna. Tripurasura también tenía un pozo
lleno de néctar. Si alguien trataba de matarlo tomaba
néctar y evitaba la muerte. Sankara estaba preocupado.
Puesto que había mucha guerra entre ellos, se refugió
en Krsna. Para salvarlo, Krsna asumió la forma de una
vaca. Esa vaca bebió todo el néctar del pozo y
entonces Sankara pudo matar a Tripurasura y los demás
demonios. Podemos ver en este ejemplo que Sankara
bendice incluso a sus propios enemigos, pues sabe que
Krsna lo salvará.
Así que no teman. Sri Krsna puede salvarlos si se le
ofrecen a Él. Lo ha prometido: “Sarva dharma parityaja
mam ekam saranam vraja, aham tvam sarva papebhyo
moksayisami ma sucah.” Si dan a Krsna todas sus
responsabilidades —su inteligencia, sus sentidos, todo
lo suyo— Él se hará cargo de ustedes. No teman. Ningún
sufrimiento ni pena podrá tocarlos. Arjun mató a
cientos y miles de soldados, pero no tuvo que saborear
el fruto de esa acción. Ajamila cometió muchas
actividades pecaminosas, pero tampoco tuvo que
saborear los frutos. Fue a Vaikuntha. Así que deben
tratar de dar todas sus responsabilidades, el
varnasrama-dharma y todo lo demás a Krsna, serán
felices por siempre. Solo entonces podrán entrar al
bhakti.
Sankara siempre sirve a Krsna.Narada conoce este
hecho, pero deseaba glorificar a Sankara para que
todos sepan que es muy querido y cercano a Krsna. Que
no es diferente de Él. ¿Cómo? Saksad haritvena samasta
sastrair uktas tatha bhavyata eva sadbhih kintu
prabhor yah priya eva tasya vande guroh sri
caranaravindam. Aquí, la frase “saksad haritvena”
significa “priyatvena haritvena”, es muy querido y
cercano. Vaisnavanam yata sambhu: es el más grande
vaisnava.
El sankara-tattva es sumamente complejo; el
brahma-tattva no es tan complicado: él es siempre
jiva-tattva. A veces, cuando no hay una jiva
competente, el Señor Visnu asume la posición de
Brahma. Pero Sankara no es así, no es jiva-tattva.
¿Dónde vive? Más allá de Brahma-loka. Después de pasar
por las ocho cubiertas materiales, después de cruzar
el Viraja, Muktidhama, Mahakalapuram y Brahmaloka,
está el planeta de Sankara. Él es conocido como
Sadasiva y es visnu-tattva.
Si se agrega un elemento amargo a la lecha, esta se
convierte en yogur. El yogur no es sino leche, posee
todas sus potencias, pero no es leche. La leche puede
converirse en yogur pero este no puede convertirse en
leche. Sankara es así, no es una jiva ordinaria. A
veces, aunque muy excepcionalmente, por alguna razón
Sadasiva no viene a este mundo: puede estar ocupado en
la destrucción del universo o en algo similar. En ese
caso, una jiva competente puede hacer el trabajo de
Siva temporalmente, pero no permanentemente. Así que
deben tratar de respetar al Señor Sankara.
Puedo narrar algunos pasatiempos de Sankara que se
describen en el Srimad Bhagavatam y el Skanda Purana.
Cuando Sri Ramacandra estaba construyendo el puente a
Sri Lanka con cientos de soldados, estableció un
siva-linga en Ramesvara. En ese momento, todos los
hombres glorificaban a Sankara, exclamando:
“¡Ramesvara ki jaya ho! ¡Ramesvara ki jaya!” Llamaban
a Ramesvara “Rama Isvara” que significa “Tú eres
isvara, eres el Dios de Rama”. Esa era la acepción que
daban al nombre Ramesvara. Los semidioses no estaban
felices al oir esto y dijeron: “Ramas ca asau
isvarah”. Rama es Dios y Sankara también es Dios. Son
iguales. Al escuchar estas cosas, el sankara-sila se
rompió. Sankara salió del interior y les dijo: “Todos
ustedes son tontos, no conocen mi tattva, la verdad
establecida sobre mi identidad. Rama es mi Dios, es
por eso que me llamo Ramesvara”.
La gente común generalmente carece de gran
conocimiento, por eso pensaban que Ramesvar significa
que Sankara es el Dios de Rama, que Rama es controlado
por Sankara. Los semidioses opinaban que Rama y
Sanakara son iguales, que ambos son Dios. Pero el
Señor Siva, el propio Sankara, les dijo: “No soy el
dios de Rama, Ram es mi Dios”. Sankara se llama
Ramesvara por esta razón, él mismo lo explicó.
En el Srimad Bhagavatam vemos que, una vez, Sankara
fue al consejo de Prajapati Daksa, donde todos
adoraban a este. Daksa Prajapati había entregado su
hija a Sankara en matrimonio, por lo tanto, pensaba
que el Señor Siva era como su hijo. Él ofreció
pranamas a Brahma porque este es su padre, pero no a
Sankara. Todo honraban a Daksa, excepto Sankara, que
estaba sentado y cantaba: Hare Krsna, Hare Krsna,
Krsna Krsna Hare Hare, Hare Rama Hare Rama, Rama Rama
Hare Hare. Daksa Prajapati se sintió insultado y
maldijo al Señor Siva. Muchos incidentes ocurrieron
posteriormente. Sankara regresó a Kailasa. Desde
entonces, Daksa consideraba a Sankara como su
enenmigo, pero Sankara jamás pensó igual.
Un día, en Treta-yuga, Sankara y su esposa Sati se
internaron en el bosque Dandakaranya. En ese momento,
Rama había estado viviendo allí durante catorce años
con Sita y Laksmana, para obedecer la orden de su
padre, el rey Dasaratha. Ravana había raptado a Sita y
se la había llevado consigo a Lanka. Rama lloraba y
Laksmana intentaba sosegarlo. Mientras más intentaba,
más lloraba. Él preguntaba a los árboles pañcavati:
“¡Oh Pañcavati! ¿Has visto a Sita? ¿Adónde se ha ido?
¡Oh venado! ¿Has visto a Sita?” Lloraba amargamente y
preguntaba al río Godavari: “¡Oh Godavari! ¿Has visto
a mi querida Sita? ¿Adónde se ha ido? ¿Por qué me ha
abandonado?”. Rama enloqueció por la separación.
Sankara y Sati se interaron en el bosque Dandakaranya
para contemplar los divinos pasatiempos de Rama y
tener Su darsana. Sankara estaba conmovido y su
corazón se derretía. Ofreció sastanga-pranamas a Rama
y lo glorificó: “Estos pasatiempos son tan hermosos y
maravillosos que cualquier corazón se derretiría al
verlos”. Luego hizo parikrama desde lo lejos,
sollozando: “¡Oh, estos pasatiempos son tan
hermosos!”. Cuando ofreció el último pranama y estaba
a punto de volver a Kailasa, Sati le preguntó: “Mi
amado ¿a quién le ofreces pranama?”. Sankara
respondió: “Rama es mi deidad adorable. Siempre lo
adoro”. Ella replicó: “¿Por qué? Veo que Rama es como
un hombre ordinario, llora por su esposa. Ni siquiera
sabe dónde esta Sita. ¿No es lo suficientemente fuerte
para traerla de regreso? Es muy débil, así que debe
ser un hombre, no Dios. ¿Por qué le ofreces pranama?
¿Quién es Él?”. Sankara le dijo a Sati: “Eres
ignorante, no sabes que Él es la Suprema Personalidad
de Dios”. Ella no le creyó, así que Sankara le dijo
que le hiciera alguna prueba.
Sankara se marchó y se recostó a descansar bajo un
baniano. Sati cambió su forma para verse como Sita,
fue al lugar donde Rama buscaba a Sita y se paró
frente a Él. Rama lloraba: “¡Oh Sita ¿dónde estás,
dónde estás?”. Sati había pensado: “Si aparezco frente
a Rama con la forma de Sita, me mirará y vendrá de
inmediato a abrazarme, diciendo: ‘Oh, he recibido a mi
Sita’. Entonces se sentirá feliz”. Pero Rama ignoró a
Sati. Una y otra vez se paró ante Él, pero Él miraba a
la distnacia. Finalmente le dijo: “Madre ¿por qué
deambulas sola por aquí? ¿Dónde está Sankara?”. Sati
se preguntó cómo Rama supo quién era en realidad.
Ahora estaba temerosa y le ofreció pranama; entonces
vio que todos los árboles, enredaderas, y todo lo
demás se convirtieron en Rama y Sita. Dondequiera que
miraba, veía solo a Sita Rama. De este modo, Rama le
mostró a Sati: “Sita jamás está separada de Mí,
siempre está conmigo. Estoy realizando este pasatiempo
para los seres humanos, para que recuerden Mi lila”.
Sati comprendió: “Sankara jamás puede ser ignorante,
tenía la razón y yo estaba equivocada”. Tras haber
ofrecido pranama y levantarse, vio que ahora Rama
estaba solo con Laksmana y aún sollozaba: “¡Oh Sita!
¿Dónde estás?”.
Sati volvió al lugar donde Sankara la esperaba bajo el
baniano. Él le preguntó: “¿Lo probaste para ver quién
es?”. Sati respondió: “Prabhu ¿qué puedo hacer? Te
creí y no lo probé”. Mintió. Deben tener fe en us
guru; Sankara era el guru de Sati, pero ella no le
creyó cuando le dijo que rama es la Suprema
Personalidad de Dios. Si un discípulo no obedece a su
gurudeva ¿qué le sucederá? Su bhakti y vida espiritual
se arruinarán. Jamás le mientan a su gurudeva, si lo
hacen irán al infierno. Ella mintió a Sankara al
decirle que no había probado a Rama. Pero Sankara vio
en su trance que lo había hecho, cómo había asumido la
forma de Sita. Él consideró: “Ella ha asumido la forma
de Sita, que es mi madre, por lo tanto, ya no es mi
esposa, es mi madre. Ahora la trataré como mi madre”.
Cuando hizo este voto, los semidioses arrojaron flores
desde el cielo y lo elogiaron: “Has hecho un voto
maravilloso”. Pero él permaneció en silencio.
Cuando regresaron a su morada en Kailasa, Sankara le
dio a Sati un asiento frente a él. La esposa puede
sentarse al lado izquierdo de su esposo, y la madres
siempre se sienta al frente, como el guru. Asimismo,
un discípulo no debe ofrecer reverencias a su gurudeva
dándole el costado izquierdo. El discípulo debe
sentarse frente a su guru y hacerle preguntas
apropiadas con mucho respeto. Si no lo hace, no es un
discípulo. Debe hacer algunas preguntas, no permanecer
en silencio. Debe servirle y hacerle preguntas. Tad
vidhi pranipatena pariprasna. Debe hacer preguntas, no
con una actitud desafiante sino para aprender. Así que
Sankara le dio a Sati un asiento frente a él.
Sati pensó: “Sankara me abandonó, me está tratando
como a una madre porque asumí la forma de Sita. En
este cuerpo no me aceptará de nuevo como su esposa,
así que tendré que abandonarlo”. Después de algún
tiempo, Sankara se sumió en un trance durante cientos
de miles de años y Sati sentía una amarga separación.
Estaba presta a abandonar su cuerpo.
Un día, después que Sankara había vuelto a su
conciencia externa, Sati vio que muchas semidiosas
iban al palacio de su padre, Daksa, pues allí se
estaba llevando a cabo un gran sacrificio. Las hijas
de Daksa también acudían, él había invitado a todos
menos a Sankara. Sati también quería ir, pero primero
pidió permiso a Sankara. Él respondió: “Una mujer
puede ir sin invitación a ver a su guru, su padre o su
madre, pero si un padre piensa que el esposo es su
enemigo, la esposa no debe ir a verlo. Sabes que tu
padre me considera su enemigo, aunque yo no pienso
así. Al mismo tiempo, no puedo impedirte que vayas.
Debes decidir”. Sati fue a la casa de su padre y vio
que Daksa Prajapati estaba agraviando a Sankara. De
inmediato se puso furiosa y dejó su cuerpo ardiendo
hasta reducirse a cenizas, con la ayuda del fuego que
surgió de su corazón. Esta historia muesta que la
deidad adorable de Sankara es Rama. Y debido a que
Sati asumió la forma de Sitadevi, la abandonó. Así
pues, es un casto vaisnava y está sirviendo
constantemente.
No alberguen dudas sobre su gurudeva. Deben probarlo
antes de la iniciación, mas luego deben tener un firme
fe en él. No lo abandonen. Si es un madhyama-adhikari,
sin mayor competencia, pueden acudir a un siksa-guru
con el permiso de su gurudeva. Él debe dar permiso, si
no lo hace no es un devoto puro. No hay diferencia
entre el diksa-guru y el siksa-guru, son iguales. A
veces el siksa-guru es superior, otras lo es el
diksa-guru. No hay problema. Si el guru no conoce todo
el siddhanta pero es un vaisnava con una firme fe en
Krsna, drdha-sraddha, no le abandonen. Pueden acudir a
un siksa-guru, pero deben servirle y honrarle. Sin
embargo, si ofende a su propio guru, no sigue la línea
del bhakti, posee muchos apegos y es caído,
abandónenlo de inmediato. Tal guru no puede ayudarlos,
les creará muchos problemas. Así pues, abandónenlo
para siempre y acepten iniciación de un guru genuino
que puede otorgarles bhakti y llevarlos a Krsna.
En Sankara se encuentran todas las cualidades. Sri
Sanatana Gosvami escribió que algunos vaisnavas no
observan el siva caturdasi, le día de la aparición de
Siva o Sankara. En el Hari Bhakti Vilasa explica que
los vaisnavas deben honrar a Sankara y pueden observar
ese día. Yo lo hago. Yo conozco a Sankara puesto que
en su forma de Bankandi Mahadeva, en Vrndavana, era
amigo de Sanatana Gosvami. Él se convirtió de
Gopisvara Mahadeva en Bankandi Mahadeva. ¿Conocen la
historia?
Cuando Sri Sanatana Gosvami envejeció, Sankara le
dijo: “Ahora eres un anciano, no deberías venir a
verme todos los días pues vienes desde muy lejos”.
Sanatana Gosvami respondió: “Debo venir, no puedo
cambiar este hábito”. Entonces, Gopisvara Mahadeva
dijo: “Entonces yo iré a vivir cerca de ti, como
Bankandi Mahadeva”. Así se convirtió en Bankandi
Mahadeva y residía cerca del templo de Madana-mohana.
Srila Sanatana Gosvami era también un querido amigo de
Cakralesvara Mahadeva en Govardhana. Solía estar con
Sankara en Kamyavan, donde se le conoce como
Kamesvara. No podía estar sin Sankara.
Como Nandisvara, Sankara ha asumido la forma de
montaña en Nandagaon. Él quería que Krsna realizara
todos Sus pasatiempos sobre su espalda. En cuanto a
Brahma, él es Brahma-parvata, en Varsana. Puesto que
es muy cercano a Radhika es nuestro gurudeva.
Estos son los tattvas. Debemos tratar de honrar a
Sankara como un gran vaisnava y guru. No lo
irrespeten. No lo adoramos separadamente, pero podemos
observar el siva caturdasi y glorificarlo por su
relación con Krsna. Debemos ofrecerle reverencias con
oraciones como:
vrndavanavani-pate! Jaya soma soma maule
sanaka-sanandana-sanatana-naradedya
gopisvara! Vraja-vilasi-yugangri-padme
prema prayaccha nirupadhi namo namaste
“¡Oh portero de Vrndavana! ¡Oh Soma! Todas las glorias
sean a ti. ¡Oh tú, cuya frente está decorada con la
luna y eres adorado por los sabios encabezados por
Sanaka, Sanandana, Sanatana y Narada! ¡Oh Gopisvara!
Te ofrezco reverencias una y otra vez, deseando que me
otorgues prema por los pies de loto de Sri Sri
Radha-Madhava, quienes ejecutan alegres pastiempos en
Vraja-dhama.”
Sankara le dijo a Sri Narada que Prahlada Maharaja es
superior a él. ¿Por qué? Porque es astuto: lo hace
solo para animar a las personas materialistas. En
realidad, Prahlada no puede ir a Vrndavan, pero
Sankara, en su forma de Gopisvara, reside allí. En su
forma de Hanumam, está siempre con Rama. Como Bhima,
está con Krsna. Cuando Hanuman y Bhima se combinan en
Kali-yuga, se convierten en Madvacarya, el guru de
nuestra sampradaya.
Así, el Señor Sankara sirve de muchas maneras, debemos
tratar de honrarlo como nuestro guru. Él es cientos de
miles de veces superior a Prahlada porque conoce y
medita en el asta-kaliya-lila. Parvati también lo
hace. Este lila es muy confidencial, aun así ambos lo
hacen. Aunque Sankara es muy superior y más adorable
que Prahlada, dice que este es superior. ¿Por qué? Hay
algunas razones que explicaremos luego.
¡Gaura Premanande! ¡Hari Hari Bol!
Devoto: En el Gita Krsna dice: “ De los Rudras, soy
Sankara”.
Srila Narayana Maharaja: Aquí Krsna habla de Sus
vibhutis. Vibhuti significa opulencia. Arjuna es una
opulencia, al igual que Sankara. El árbol pipal es una
opulencia, las vacas también lo son. No obstante,
ellos no son Krsna. De este modo, muchas cosas y
personalidades representan opulencias de Krsna, cosas
que son muy cercanas y queridas por Él.
om ...
Sri Gopisvara-Siva-pranam
.
vrndavanavani-pate! jaya soma! soma-maule
sanaka-sanandana-sanatana-naradedya
gopisvara! vraja-vilasi-yuganghri-padme
prema prayaccha nirupadhi namo namaste
Pritinn, niyachha, nirupa-adhikam me
”Ó porteiro de Vrindavana! Salve Soma! Todas as glórias para vós ó Soma, em cuja testa está uma meia lua! Ó Gopi controladora, adorada por Sanaka, Sanandana, Sanatana e Narada (os Kumaras). Por favor entregue Prema aos pés de lótus dos Senhores de Vraja (Radha e Krishna). Eu ofereço minhas humildes reverências a Vós que Sois o pai de todas as criaturas, o primeiro dos devotos!”.
De fato, ninguém chega até Radha e Krishna sem pedir licença para o Senhor Siva. Devemos, por conseguinte, realizar este processo cantando primeiro para o Senhor Siva, pedindo licença para colocarmos o nome do Senhor Krishna em nossos lábios, como no caso do canto do Maha Mantra Hare Rama Hare Krishna. O Senhor Siva é o Senhor da auspiciosidade, e Ele jamais ofende qualquer pessoa ou criatura. Seu humor é ligeiramente diferente daquele do Senhor Krishna, mas gosta de pregar peças nos devotos, e Se disfarça freqüentemente de mendigo e esmoleiro, e com isso testa a fidelidade e o desenvolvimento espiritual dos devotos.
Om Namah Sivaya!
Om Namah Siva Om Namah Sivalinga!
vrndavanavani-pate! jaya soma! soma-maule
sanaka-sanandana-sanatana-naradedya
gopisvara! vraja-vilasi-yuganghri-padme
prema prayaccha nirupadhi namo namaste
Pritinn, niyachha, nirupa-adhikam me
”Ó porteiro de Vrindavana! Salve Soma! Todas as glórias para vós ó Soma, em cuja testa está uma meia lua! Ó Gopi controladora, adorada por Sanaka, Sanandana, Sanatana e Narada (os Kumaras). Por favor entregue Prema aos pés de lótus dos Senhores de Vraja (Radha e Krishna). Eu ofereço minhas humildes reverências a Vós que Sois o pai de todas as criaturas, o primeiro dos devotos!”.
De fato, ninguém chega até Radha e Krishna sem pedir licença para o Senhor Siva. Devemos, por conseguinte, realizar este processo cantando primeiro para o Senhor Siva, pedindo licença para colocarmos o nome do Senhor Krishna em nossos lábios, como no caso do canto do Maha Mantra Hare Rama Hare Krishna. O Senhor Siva é o Senhor da auspiciosidade, e Ele jamais ofende qualquer pessoa ou criatura. Seu humor é ligeiramente diferente daquele do Senhor Krishna, mas gosta de pregar peças nos devotos, e Se disfarça freqüentemente de mendigo e esmoleiro, e com isso testa a fidelidade e o desenvolvimento espiritual dos devotos.
Om Namah Sivaya!
Om Namah Siva Om Namah Sivalinga!
11 de fevereiro de 2010
Shiva Ratri
.
por: Hari Govinda
Brahma Murari surarchita Lingam
Nirmala bhasita sobhita Lingam
Janmaja dukha vinasaka Lingam
Tat pranamami Sadasiva Lingam
Devamuni pravararchita Lingam
Kamadahana karunakara Lingam
Ravana darpa vinasaka Lingam
Tat pranamami Sadasiva Lingam
Sarva sugandhi sulepita Lingam
Buddhi vivardhana karana Lingam
Siddha surasura vandita Lingam
Tat pranamami Sadasiva Lingam
salve Shiva Ratri!
por: Hari Govinda
Brahma Murari surarchita Lingam
Nirmala bhasita sobhita Lingam
Janmaja dukha vinasaka Lingam
Tat pranamami Sadasiva Lingam
Devamuni pravararchita Lingam
Kamadahana karunakara Lingam
Ravana darpa vinasaka Lingam
Tat pranamami Sadasiva Lingam
Sarva sugandhi sulepita Lingam
Buddhi vivardhana karana Lingam
Siddha surasura vandita Lingam
Tat pranamami Sadasiva Lingam
salve Shiva Ratri!
8 de fevereiro de 2010
Shiva Ratri!
.
por : Hari Govinda
“Eu adoro a jóia do meu Ser, o Shiva que reside no lótus de meu coração. Eu O banho com a água da minha mente pura, trazida pelo rio da fé e da devoção. Eu O adoro com as flores cheirosas do Samadhi pleno, para que eu não volte a nascer novamente neste mundo”.Shiva, já trabalha com a coletividade das almas que colocando o plano em prática, devem estar atuando e servindo umas às outras.
Salve Shiva Shankar! Salve Shiva ratri!
Om Namah Shivaya !!!
.
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